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11 tipos de crédito para empresas que os bancos não contam

20 abr 2020
9min de leitura

Em alguns casos ao longo da vida da empresa é interessante recorrer a empréstimos para crescer ou ganhar fôlego no capital de giro, por exemplo. No entanto, nem sempre o banco onde a empresa mantém conta oferece as condições mais vantajosas. Por isso, é importante atentar para as alternativas de empréstimo para empresas.

Afinal, certamente você quer garantir os menores juros e as melhores condições de pagamento para o crédito tomado, certo? Dessa maneira, é fundamental entender como funcionam as possibilidades de crédito oferecidas no mercado. E para isso nada melhor do que estudar. Ou você acha que os bancos querem que os empreendedores saibam que existem opções de crédito mais interessantes no mercado?

Com certeza não! Por isso, preparamos este conteúdo, com informações sobre alternativas de crédito para empresas às quais você pode recorrer em caso de necessidade. Mas antes vamos entender uma coisa…

Por que buscar alternativas de crédito para empresas?

Porque o spread aplicado pelos bancos no Brasil é o segundo maior do mundo, atrás somente de Madagascar.

A resposta é simples, mas talvez você esteja se perguntando o que é spread, não é mesmo?

Spread é a diferença entre as taxas de juros pagas e cobradas por um credor, no caso, o banco. Vamos explicar isso em outras palavras!

Quando uma pessoa ou empresa investe em um CDB, o banco promete pagar determinada taxa de juros. No entanto, o banco usa aquele dinheiro aplicado para emprestar para outras pessoas ou empresas. E cobra muito mais deles do que paga para quem investiu. Essa diferença é chamada de spread.

Diversos fatores são apontados como as causas para o spread brasileiro ser o segundo maior do planeta. Dentre eles, a concentração bancária. No Brasil, os cinco maiores bancos detêm mais de 80% dos clientes. Com pouca concorrência no mercado, os valores dos juros tendem a subir.

Logo, ao buscar crédito para empresas é interessante pesquisar por alternativas para não ficar refém dos juros bancários.

Vamos ver quais são as alternativas?

Recursos próprios

Esta é, possivelmente, a modalidade mais tradicional de crédito para empresas, principalmente no começo de suas vidas. É o caso clássico do empreendedor que junta dinheiro por conta própria para abrir um negócio. Ou seja, ele mesmo se financia.

Por meio do financiamento com recursos próprios o empreendedor não fica sujeito a uma taxa de juros e nem perde participação na empresa. O termo em inglês “bootstraping” remete justamente a essa estratégia de auto financiamento.

Parece o melhor dos mundos, não é mesmo? A empresa não fica vinculada a instituições financeiras e nem a investidores em busca de explicações. No entanto, é preciso considerar que é o seu dinheiro que está em jogo. Logo, no caso de o negócio não ir bem, são as economias pessoais do empreendedor que se perdem.

Além disso, o valor para dar início às operações de uma empresa pode ser maior do que parece. Afinal, é preciso considerar o volume necessário para o capital de giro enquanto o negócio não é lucrativo. A menos que as contas tenham sido feitas de maneira muito minuciosa, se as coisas não saírem como o esperado, os recursos próprios acabam. Daí, o empreendedor precisa procurar outras alternativas de crédito para empresas.

Empréstimo

Empréstimo significa que, por meio de contrato com uma instituição financeira, a empresa recebe determinada quantia de dinheiro. O contrato estabelece o prazo e a forma de pagamento, além dos juros aplicados. Para obter crédito para empresas por meio de empréstimo é preciso seguir as regras estabelecidas pela instituição financeira.

Muitas exigem a apresentação de um plano do modelo de negócios para a concessão do empréstimo. O objetivo, com isso, é ter mais segurança de que o dinheiro será aplicado no crescimento da empresa. Dessa forma, ao entender que o plano é consistente, a credora entende que haverá condições financeiras para o pagamento.

Em alguns casos, quem concede o crédito exige, em vez de um plano de negócios, alguma garantia. Ou seja, um bem ou propriedade que possa ser tomado no caso de não pagamento.

Existem diversas modalidades de empréstimo. Algumas delas são:

Factoring

Também conhecido como fomento mercantil ou comercial, prevê a aquisição de direitos creditórios. Ou seja, a instituição financeira paga à vista e com desconto pela receita futura esperada pela empresa tomadora de crédito.

Essa modalidade de crédito para empresas é adotada quando, por exemplo, a organização recebeu um grande pedido e não tem capital suficiente para produzir. A empresa opta pelo factoring para ter liquidez financeira e conseguir atender ao cliente. Em troca, cede os créditos para a instituição financeira.

Home equity

Por meio desta modalidade o tomador usa um imóvel como garantia. Vale uma casa, apartamento, loja, sala comercial, terreno ou outros. Basta que o imóvel esteja com toda a sua documentação em dia.

Na modalidade de home equity, as taxas de juros e os prazos são muito mais atraentes do que as opções disponíveis no mercado. E o melhor é que o tomador do crédito continua com a posse do imóvel. Ou seja, ele continua morando, trabalhando ou alugando o imóvel. Daí, basta organizar as finanças da empresa para pagar em dia as parcelas do empréstimo.

Empréstimos bancários

Esta modalidade representa o, possivelmente, empréstimo mais tradicional. Por meio dele, a empresa busca uma instituição bancária que atenda à sua necessidade. Isso porque os bancos costumam oferecer linhas específicas de crédito para empresas, como, dentre outras:

  • Financiamento à produção
  • Financiamento de bens de consumo duráveis
  • Capital de giro
  • Microcrédito para pequenas e médias empresas

Por outro lado, a concessão desse tipo de crédito está, em geral, condicionada a altas taxas de juros.

Financeiras

O empréstimo com financeiras é uma alternativa de crédito para empresas. Em geral, a captação de crédito junto a financeiras é menos burocrática. Além disso, os prazos de pagamento praticados também costumam ser mais longos.

Em contrapartida, é de se esperar que, por serem mais acessíveis, pratiquem juros mais altos como forma de compensar a inadimplência. Outro ponto que merece atenção diz respeito à idoneidade da instituição. É preciso investir um tempo para saber quem são as pessoas e organizações por trás da financeira. Infelizmente, é um segmento que enfrenta a presença de estelionatários.

Cooperativas de crédito

As cooperativas de crédito contam com linhas variadas para empresas e juros atraentes. Além disso, apresentam solidez, o que traz garantia à empresa que toma crédito.

Dentre as desvantagens está, assim como nos bancos tradicionais, a análise de risco bastante criteriosa. Isso torna tanto a burocracia quanto a elaboração do contrato mais complexas.

Crowdfunding

O financiamento coletivo é uma das mais novas modalidades de crédito para empresas que dispensa a presença de uma instituição bancária. Na prática, a empresa ou empreendedor informa sobre a sua demanda de recursos num site de crowdfunding. As pessoas ou empresas interessadas em financiar o projeto compram cotas e os benefícios a elas associadas. E dentre os benefícios pode estar, inclusive, rentabilidade.

Financiamento

A maior diferença entre empréstimo e financiamento é que este requer uma finalidade específica. Ou seja, está condicionado a uma ação por parte do tomador do recurso. É o caso, por exemplo, do financiamento imobiliário. Ao conceder o financiamento a instituição exige que os recursos sejam usados para a compra de um imóvel.

Assim, a modalidade funciona como uma compra parcelada em que uma taxa de juros é adicionada ao montante inicial. Outra variável é o prazo de duração do financiamento.

Por se tratar de uma linha de crédito para empresas com finalidade determinada e com o bem como garantia, a análise de crédito costuma ser rápida.

Além das instituições bancárias privadas, os bancos estatais contam com linhas de financiamento específicas para empresas. É o caso, por exemplo, do Plano Empresa, da Caixa Econômica Federal. Ou, ainda, do Finame, do BNDES.

Antecipação de recebíveis

De forma resumida, esta modalidade de crédito para empresas é o adiantamento de valores que só seriam recebidos depois. Ou seja, a empresa antecipa o dinheiro que clientes pagariam a prazo, por meio de faturamento, duplicatas, dentre outras possibilidades.

A antecipação de recebíveis é uma alternativa de liquidez de curto prazo que pode ser interessante para capital de giro, por exemplo. Como a previsão de recebimento é uma condicionante ao empréstimo, os juros tendem a ser vantajosos. Além disso, o acesso a esse tipo de crédito costuma ser rápido. Outra vantagem é que o pagamento é rápido e a empresa não tem de lidar com parcelas.

Investimento anjo

Mais comum dentre startups, este tipo de investimento é feito, em geral, por pessoas com muito dinheiro. Interessadas em diversificar as fontes de renda, elas partem para investimentos mais arriscados. 

Assim, aportam dinheiro pessoal no crescimento das empresas nas quais investem. Em troca, obtém uma participação minoritária nos negócios.

Em muitos dos casos, o empreendedor não assume a obrigação de pagar pelos recursos no caso de falência. Por outro lado, cede uma parte da participação na empresa. Além do dinheiro, entretanto, o investidor anjo, em geral, atua como mentor do negócios. Afinal, o sucesso é também interesse dele.

Capital de risco

Da mesma maneira que os investidores anjo, os fundos de capital de risco adquirem participação societária na empresa. O objetivo é o mesmo. Ou seja, lucrar com o crescimento a empresa.

Ao contrário dos investidores anjo, no entanto, os fundos de capital de risco têm uma atuação mais estruturada. Assim, atuam exclusivamente com esse tipo de investimento e não se voltam apenas a startups, mas a empresas com base mais sólida.

Conclusão

Há diversas alternativas aos bancos para buscar crédito para empresas. É recomendável que o empreendedor conheça bem cada uma delas para optar pela melhor maneira de obter empréstimo. Dessa maneira, pode buscar o crédito mais adequado à necessidade do negócio.

O importante é não ficar refém de taxas de juros e condições de pagamento abusivas. Cada vez há mais possibilidades para captar dinheiro no mercado.

A CashMe é uma das alternativas mais interessantes para o empreendedor, pois pratica juros muito mais baixos que a média do mercado, inferiores a 1%. 

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