O reescalonamento de dívidas é um meio para que você negocie suas dívidas, reduza seus gastos hoje e assuma novamente o controle financeiro da sua vida.
Geralmente é oferecido a pessoas que – seja por imprevistos (como foi o caso da pandemia), seja pela má gestão do próprio dinheiro (comum entre milhares de brasileiros), ou por qualquer motivo – não conseguiram arcar com as suas dívidas.
E, em virtude disso, correm o risco de ficar com o nome sujo, perder o sossego e se afundar na bola de neve financeira.
O “reescalonar as dívidas” é o mesmo que diminuir a parcela de uma conta – como, por exemplo, um financiamento – em troca de um aumento no número de parcelas.
Ou seja: diminuir o preço das parcelas aumentando o prazo de pagamento. Isso é o reescalonamento de dívidas.
Entretanto, você deve ter cautela ao escolher essa opção. Por mais que ela seja um dos meios mais eficazes para conseguir pagar suas dívidas e sair do vermelho, fazer um reescalonamento pode aumentar a dívida em excesso – tornando-se menos viável para o devedor, que deseja pagar o mínimo de juros.
Por isso que nesse artigo você entenderá o reescalonamento de dívidas em detalhes, e terá critérios para distinguir se vale a pena ou não recorrer a ele no seu caso.
Como surgiu o reescalonamento de dívidas?
Não é novidade para ninguém que o número de endividados é altíssimo no Brasil. Só para você ter uma ideia, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em julho de 2021, o percentual de endividados ultrapassou a casa dos setenta por cento – 71,4% no total, para sermos exatos.
Em 2008, um cenário semelhante a esse já era notado e a dúvida sobre como quitar as dívidas crescia entre os brasileiros.
Foi então que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deu início ao reescalonamento. Com intuito de estabilizar e reduzir o número de endividados, a Federação tornou obrigatório aos bancos oferecer opções de renegociação com taxa de juros menores para quem utilizasse mais de 15% do limite do cheque especial por 30 dias consecutivos.
Uma ótima alternativa ao levar em consideração os juros do cheque especial, não é?
Ainda, caso você opte continuar no cheque especial por um período mais longo, a oferta de negociação será feita pelo banco novamente a cada 30 dias – que pode, além disso, oferecer outros serviços que o auxiliem mais, como o crédito pessoal.
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Mas, afinal de contas, o que é o reescalonamento de dívidas?
O reescalonamento de dívidas é uma solução para que você consiga pagar as suas contas. Nesta solução há, por um lado, a redução no preço das parcelas, e por outro, o aumento no número de parcelas. Com isso, o preço da parcela se torna menos significativo e é mais provável que você consiga manter os pagamentos até quitar as dívidas.
Porém, como veremos a seguir, reescalonar não é uma boa estratégia apenas para quem está no vermelho e em apuros, mas também para pessoas que querem adiantar parcelas e receber grandes descontos devido a isso.
Para que serve o reescalonamento de dívidas?
A principal função do reescalonamento é impedir que você fique no vermelho e até mesmo como inadimplente nos órgãos protetores de crédito, como, por exemplo, a Serasa. Ao mesmo tempo, esse meio é vantajoso aos recebedores, já que torna-se mais provável que o devedor continue pagando e não gere prejuízos ao banco.
Mas, como vimos no último bloco, não se restringe a isso.
Além de impedir o aumento da dívida, a perda do crédito, o nome sujo… o reescalonamento serve para que você quite suas dívidas com descontos relevantes e, ainda, tenha uma base sólida para poupar e investir – com um planejamento adequado, você pode se preparar para aplicar parte da diferença dessa redução em uma reserva e em investimentos.
O reescalonamento serve para facilitar sua vida financeira. Veremos agora como isso acontece na prática.
Como funciona o reescalonamento de dívidas?
Vamos supor que você, caro investidor e leitor que acompanha o blog da CashMe, passou por um momento difícil no seu negócio e não pôde pagar suas dívidas.
Elas se acumularam – e continuam se acumulando – e você ainda não pode pagar, já que apenas agora a sua empresa está se recuperando e lhe sobra somente parte das parcelas. Na continuidade desse exemplo, caso você não entre em contato com o banco propondo uma negociação, é provável que ele mesmo entre com você com uma proposta.
É necessário, sempre, que você esteja atento aos termos da proposta e não aceite os juros facilmente – esse meio não reduz a dívida, mas também não deve aumentá-la em excesso.
Continuando. Se, pelo contrário, você é quem vai atrás do banco propondo uma negociação, o processo é bem similar. Hoje em dia é possível fazer isso por meio dos próprios aplicativos da empresa e entender as taxas de juros, o prazo, a quitação…
Você entra em contato com o banco, chega em um consenso e faz o reescalonamento, de tal modo que você consiga pagar as dívidas que ficaram para trás e tenha o nome limpo novamente. Agora, aquela dívida que vinha se acumulando e estava inviável de ser paga pode ser quitada aos poucos, com parcelas que cabem no seu bolso e, inclusive, podem ser adiantadas no futuro com um abatimento dos juros – quando sua empresa voltar ao normal.
Simples assim.
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Prós e contras do reescalonamento de dívidas
Como você já viu, essa estratégia gera uma série de benefícios para ambos os lados.
A seguir, você verá não só as vantagens de modo mais claro, como também as desvantagens de reescalonar suas dívidas. (Tome muito cuidado com a desvantagem 3).
Vantagens
1. Acessibilidade
A ideia do reescalonamento é transformar uma despesa que saiu do controle em uma dívida acessível, que pode ser paga todos os meses em quantias menores.
Desse modo, você pagará um preço mais acessível, o que resultará, inclusive, em mais tranquilidade a você e sua família.
2. Nome
Ninguém quer ter o nome na listinha da Serasa ou do SPC, não é mesmo?
Ao negociar sua dívida e sair da inadimplência, seu nome será limpo e você terá acesso novamente a uma série de benefícios, como o de crédito, que veremos a seguir.
3. Crédito
Se antes o nome sujo impedia que você financiasse um imóvel, pedisse um novo cartão de crédito ou um aumento de limite, agora esse problema deixa de existir.
Ao negociar suas dívidas e colocá-las em dia, você recupera o poder de compra, o crédito.
4. Oportunidade
Como vimos, o reescalonamento abre margem para que você organize todo o seu financeiro. Use essa ferramenta ao seu favor e aproveite-a como puder não só para quitar a dívida em questão, mas também para organizar todas as suas finanças, formar sua reserva e dar continuidade aos seus investimentos – tão esperados pelo seu eu do futuro.
Desvantagens
1. Prolongamento
Se o que você queria era ficar com zero dívidas o quanto antes, talvez o reescalonamento frustre um pouco as suas expectativas.
Diferente do que algumas pessoas (não poucas) pensam, a dívida não desaparece. Pode dar essa impressão já que a parcela fica bem menor, mas o que acontece no final das contas é que o número de parcelas aumenta e você demora mais tempo para a quitação.
2. Juros
Como já foi dito, muito cuidado na negociação!
Se os juros forem excessivos – o que é proposto muitas vezes, é prudente e inteligente que você busque outras alternativas mais favoráveis. Qual a taxa de juros? Quanto de juros pagarei no total? As parcelas são fixas ou variáveis? Qual o índice de reajuste?
Essas são algumas das perguntas que você deve se fazer.
3. Planejamento
Por fim, não faça um acordo que você não poderá cumprir.
Imprevistos acontecem e podem acontecer novamente, impossibilitando que o valor seja pago de novo. Mas, no que depender de você, é necessário uma dedicação extra ao planejar esse movimento, para que seja possível arcar com a dívida e colocar tudo em ordem – sem o risco de transformar suas contas em uma bola de neve mais uma vez.
Quando é indicado fazer reescalonamento de dívidas?
Não rara às vezes fazer um reescalonamento se mostra uma opção vantajosa. Listamos algumas delas a seguir para que você veja se faz sentido no seu caso.
É indicado quando você…
Procura encaixar as dívidas no orçamento
Ao fazer o reescalonamento, as chances de que você assuma novamente o controle financeiro e consiga pagar suas dívidas com o que tem em mãos são bem maiores.
Deseja trocar uma dívida mais cara por uma mais barata
Você pode optar pelo reescalonamento para trocar a dívida de um cheque especial ou cartão de crédito (que tem juros altíssimos), por exemplo, por um empréstimo com garantia ou crédito pessoal, que te permite pagar a despesa sem grandes prejuízos.
Mas atenção, não significa que você pagará menos no total, e sim menos por mês. No fim das contas, o valor pode sair mais caro devido aos juros (mas não tão caro quanto seria no cheque especial ou cartão de crédito, por exemplo).
Pensa em quitar suas dívidas de uma vez
Como foi dito, o reescalonamento também é útil aqueles que juntaram o valor total da dívida inicial e pensam em pagá-la de uma só vez, obtendo descontos. Ou, para aqueles que até estão com as contas em dia, porém querem garantir maiores descontos ao se adiantar.
Como solicitar o reescalonamento
Antes de solicitar o reescalonamento de dívidas, você deve levar alguns pontos em consideração para que não tenha prejuízos e se arrependa.
Por isso, dividiremos a explicação em duas fases, a primeira antes de solicitar essa estratégia e a segunda mostrando como solicitá-la.
Antes de solicitar o reescalonamento
Cá entre nós, não faz sentido pagar mais juros do que deve, arcar com um compromisso que você não conseguirá sustentar ou escolher uma opção sem analisar várias, não é?
Portanto, é de extrema importância que você se planeje antes de ir atrás desse meio.
E quando falamos sobre planejamento, falamos na verdade não só no sentido de se planejar para que você consiga arcar com a dívida, como já foi dito; mas também, e principalmente, para que você, ao analisar seus números, entenda quanto deve, que maneiras tem de quitar tal dívida e que valor poderá destinar mensalmente a ela.
O que queremos dizer com isso é: você precisa ir para a negociação com o banco sabendo quanto tem para pagar, caso contrário, será “pressionado” ou “adulado” e as chances de que aceite propostas nem tão vantajosas serão maiores. Como você irá negociar e obter reduções de juros ou coisas do tipo se não tiver clareza sobre os seus números?
Por isso, coloque no papel quanto você:
- Deve no total;
- Pode destinar mensalmente para pagar a dívida;
- Está disposto a pagar de juros; e
- Até quando quer protelar essa dívida.
Tendo feito isso, vamos a solicitação em si.
Solicitando o reescalonamento
1. Entrar em contato com a instituição financeira
O primeiro passo é, obviamente, entrar em contato com a instituição demonstrando interesse nessa estratégia (caso ela ainda não tenha entrado em contato com você).
Você pode fazer isso tanto indo ao banco presencialmente, quanto através de uma ligação ou até mesmo pelo celular. No que diz respeito ao último meio, pelo aplicativo do banco no celular, alguns especialistas não o recomendam tanto, já que o app contará com um sistema automático e será mais difícil se adaptar às suas necessidades. Além disso, pelo celular, você corre o risco de, ao fazer a simulação, contratar o reescalonamento sem querer.
Portanto, se puder e tiver pulso firme para negociar presencialmente, vá ao banco.
2. Solicitar este novo formato de financiamento
Ao entrar em contato com a instituição, você deve mostrar interesse neste formato e, talvez, seja interessante também que você explique os motivos pelos quais chegou a conclusão de que esse meio é o mais vantajoso para o seu caso. Pois, dependendo da pessoa que realizar o seu atendimento, ela poderá ter mais experiência e tempo de mercado e lhe indicar uma opção mais favorável. Mas… fique ainda mais atento nesses casos.
3. Analisar os termos da proposta
Em seguida, é natural que o banco faça uma proposta – e “obrigatório” que você não a aceite de primeira!
Você pode sim, na verdade, aceitar a proposta de primeira caso veja que faz sentido. Mas, na maioria dos casos, a primeira proposta não é a mais vantajosa e deve ser analisada com cautela. Pegue aqueles números que você calculou antes de solicitar o reescalonamento – dívida no total, quanto pode pagar por mês, taxa de juros, prazo… – e compare com os da proposta, entendendo o que é mais benéfico ao seu caso e propondo isso a instituição em uma contraposta.
Além disso, é claro, analise todos os termos da proposta com uma lupa. Desse modo, você garante que não terá uma série de problemas futuros.
4. Pedir o cancelamento dos juros
Alguns devedores colocam até mesmo o cancelamento de juros como requisito para que a dívida seja paga.
Cabe ao banco aceitar ou não, em alguns casos isso de fato acontece porque a instituição prefere receber o valor inicial sem os juros do que não receber nada. Caso pedir o cancelamento dos juros faça sentido para você, o momento da contraproposta é ideal.
Por fim…
5. Fazer o reescalonamento de suas dívidas
Analisou o contrato direitinho?
Fez aquela contraproposta e obteve ainda mais benefícios?
Então agora é a hora de checar os papéis mais uma vez, concluir o reescalonamento e começar a pagar as parcelas menores!
Agora, para tornar ainda mais claro esse processo, explicaremos como você deve prosseguir em cada um dos cinco bancos a seguir:
- Banco do Brasil;
- Banco Itaú;
- Bradesco;
- Caixa Econômica Federal; e
- Santander.
Vamos lá!
CashMe
A CashMe é uma fintech – empresa de tecnologia do ramo financeiro – que tem como propósito ajudar você adquirir crédito de modo simples e prático.
Os serviços da CashMe são digitais e bem menos burocráticos. Portanto, seus empréstimos com juros bem abaixo da média estão disponíveis para todo o Brasil desde 2018.
Banco do Brasil
Através do serviço de Internet Banking do Banco do Brasil, caso você seja correntista, já é possível renegociar suas dívidas.
Para isso, basta que você acesse o menu online e escolha a opção mais apropriada ao seu caso, já que também é possível unificar todas as suas dívidas de cartão de crédito, cheque especial e empréstimos “no mesmo pacote” e há outras opções de negociação.
Cabe mencionar que para “empacotar” as dívidas em uma única parcela, que pode ser o objetivo do reescalonamento, talvez o banco precise avaliar seus limites de crédito – como é o caso do Banco do Brasil, que pode inclusive fazer alterações no serviço.
Se preferir ser atendido(a) presencialmente, você também encontrará atendimento disponível nas agências do banco.
Banco Itaú
No Banco Itaú, caso seja correntista ou possua alguma dívida junto ao banco, você também conseguirá fazer o reescalonamento pelo site da instituição.
Ao acessar o site do banco, você poderá não apenas solicitar o reescalonamento, como também consultar e imprimir os boletos de pagamento da dívida. No Itaú, assim como em vários outros bancos, também é possível unificar suas dívidas em uma única parcela e receber atendimento presencial, caso prefira e possa se dirigir a alguma agência do banco.
Bradesco
Você pode solicitar esse serviço no Bradesco por meio do Internet Banking – atendimento online aos clientes, caixa eletrônico – em dias úteis das 8h às 17h45 ou por atendimento telefônico, por meio dos números 4002 0022 (para capitais e região metropolitanas) e 0800 570 00 22 (para demais regiões).
No Bradesco, diferente de outros bancos, é possível fazer uma contraproposta mais personalizada e receber um atendimento mais individual pelo site da instituição.
Caixa Econômica Federal
Há uma diferença relevante da Caixa Econômica Federal para as demais instituições.
Nela, cada dívida em atraso deve ser renegociada de acordo com as condições previstas em contrato – ou seja, talvez não seja possível unificar todas as dívidas em uma única parcela. Para isso, você precisa (caso opte por fazer a renegociação online):
- Acessar o Internet Banking;
- Ir ao menu “Gerenciamento de Contratos”;
- Consultar as condições para cada linha de crédito;
- Negociar tendo em vista estas condições;
- Fazer o reescalonamento, se for o caso.
Assim como no Banco do Brasil, é provável que na caixa seus limites de crédito sejam revistos durante o período de pagamento, já que o banco deseja garantir a dívida inicial.
Santander
O Santander destaca a facilidade, flexibilidade, segurança e facilidade de fazer essa estratégia pelo aplicativo do banco – basta baixá-lo, acessar o menu e procurar a opção.
Ou, se preferir, vá até uma das agências Santander.
Você pode negociar tanto dívidas de Cartão de Crédito, quanto de Cheque Especial, como de Financiamento, Crédito Pessoal e Consignado, Giro Unificado… e até mesmo agrupar todas elas em uma única parcela que caiba no seu bolso, através do Crédito Unificado.
O passo a passo para fazer o reescalonamento é melhor descrito no aplicativo, mas já adiantamos que você deverá fazer seu login no portal, com CPF e senha, ir até a seção adequada e escolher as opções que fazem sentido a você.
Em até cinco dias úteis seu nome poderá sair da restrição.
Também cabe mencionar que na operação dos produtos de Crédito Unificado e Crédito Reorganização há a aplicação de juros e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) mas não há cobrança de tarifas pelo banco.
Posso cancelar o reescalonamento de dívidas? Como?
Por incrível que pareça, não são raras as vezes em que alguém vai fazer uma simulação e acaba contratando o reescalonamento sem querer. Em outros casos, após pensar melhor sobre os termos, algumas pessoas veem que não faz tanto sentido reescalonar as dívidas.
E aí, fica a questão: é possível cancelar?
Não há uma resposta certa para essa questão. É possível em alguns casos, em outros não. E isso sobretudo depende do Banco. Portanto, é recomendado que você tome bastante cuidado ao fazer a simulação e, caso contrate por engano, entre em contato imediatamente com a Instituição comunicando o erro e pedindo uma solução segura.
Porém, se você já fez o acordo há algum tempo e apenas hoje percebeu que foi uma má decisão, a única alternativa que lhe resta é renegociar o reescalonamento – propondo uma redução dos juros em troca do adiantamento das parcelas.
Daí em diante, fica a critério do banco aceitar ou não.
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Afinal de contas, o reescalonamento de dívidas vale a pena?
Como quase tudo nessa vida: depende!
Nós da CashMe entendemos que você gostaria de ter uma afirmação segura sobre qual o melhor meio para quitar as dívidas. Mas não podemos afirmar com certeza que o reescalonamento ou outra estratégia vale a pena ou não, porque cada caso é único.
O que nós podemos fazer é, junto a você, levantar argumentos contra e a favor desse meio, para que você compreenda se é vantajoso para o seu caso. É o que faremos a seguir.
De fato, o aumento dos juros pode (e provavelmente irá) ocorrer – um empecilho significante. Algumas pessoas associam o reescalonamento até mesmo a um empréstimo em cima de outro empréstimo, devido aos seus juros altíssimos. Mas, como vimos no decorrer do artigo, há meios para que você não pague ou pelo menos pague menos juros. Além do mais, muitas vezes os juros dessa estratégia são mais suaves do que os do cheque especial e geram menos transtornos do que deixar a dívida correr solta.
O que faz mais sentido para você: pagar mais juros com a possibilidade de abatê-los, deixar a dívida lá e colher os prejuízos ou buscar outra estratégia?
Mas você se lembra de que essa é apenas uma das desvantagens dessa estratégia? Os juros altos? Fora isso, essa estratégia prolonga a dívida e exige planejamento. O aumento no número de parcelas é compreensível, já que, como foi visto, não há uma redução da dívida, e sim um aumento do prazo para pagar – portanto, essa desvantagem, a não ser que você não queria assumir compromissos de longo prazo, não pesa tanto. Agora o tal do planejamento… Você pode, é claro, fazer o reescalonamento sem se planejar. Isso não seria nem um pouco inteligente, mas livrará você de ter que se planejar minuciosamente antes de contratar esse serviço, analisando cada linha da proposta e vendo o que confere.
Esses são os principais malefícios de se reescalonar as dívidas: juros altos, prolongamento da dívida e necessidade de muito planejamento. Mas não nos contentemos com os malefícios, vamos agora às vantagens para a balança ficar equilibrada.
Quando você assume o reescalonamento, você está trocando uma dívida cara por uma dívida barata. Aquela parcela imensa que teve que ser deixada de lado se torna uma pequena despesa, acessível ao seu bolso e possível de ser quitada no longo prazo. Portanto, se você tem o intuito de cumprir com seu compromisso inicial mas está com dificuldades de arcar com a dívida e os juros que foram se acumulando, talvez faça sentido.
Em consequência, você terá o nome limpo em poucos dias (a depender da situação), poder de compra novamente e a oportunidade de reorganizar suas finanças.
Agora, você deve se perguntar: o que mais pesa para mim na balança?
Se escolher assumir o reescalonamento, pode ser que você pague juros mais altos, leve a dívida consigo por mais tempo e precise travar um bom tempo da sua agenda para analisar esse meio. Entretanto, você conseguirá pagar as suas dívidas, não terá o nome sujo, recuperará o poder de compra e terá a chance de dar uma reviravolta nas suas finanças.
Ou, é claro, você pode ir atrás de outra estratégia que faça mais sentido – não é recomendado, inclusive, que você vá por um caminho sem analisar todas as opções.
Acesse o blog da CashMe para ficar por dentro de soluções financeiras práticas e simples ao pequeno investidor.