O que é UF do seu documento? Entenda a sigla e a importância

17 out 2025
10min de leitura

Quando você olha para o seu RG, CPF ou CNH, sempre encontra duas letrinhas que indicam onde o documento foi emitido. Essas siglas aparecem em formulários, cadastros e até na hora de fazer um empréstimo. Mas você realmente sabe o que elas significam e por que esse detalhe importa tanto?

Vamos explicar tudo sobre a sigla UF, desde o básico até situações práticas do dia a dia. Você vai entender por que esse código aparece em tantos lugares e como ele organiza o Brasil inteiro.

Afinal, o que é UF?

UF significa Unidade Federativa. Cada estado brasileiro e o Distrito Federal recebem essa classificação dentro da estrutura política do país. Quando você vê “SP”, “RJ” ou “MG” em um documento, está vendo a sigla da Unidade Federativa onde aquele registro foi feito.

O Brasil adotou o sistema federativo, que divide o poder entre a União e os estados. Cada Unidade Federativa tem autonomia para criar suas próprias leis estaduais, cobrar impostos específicos e administrar seus recursos. Por isso, saber a UF de origem de um documento ajuda a identificar qual legislação se aplica naquele caso.

A sigla da Unidade Federativa funciona como um endereço político-administrativo. Ela mostra em qual pedaço do território brasileiro você nasceu, tirou seus documentos ou registrou seu carro. Parece simples, mas esse detalhe organiza bancos de dados nacionais inteiros.

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Unidades Federativas do Brasil

O território brasileiro se divide em 27 Unidades Federativas: 26 estados e o Distrito Federal. Cada uma tem suas particularidades, sua população, sua cultura e seu peso na economia nacional.

São Paulo, por exemplo, concentra quase 22% da população brasileira e lidera o PIB nacional. Já Roraima tem menos de 700 mil habitantes e uma economia baseada principalmente no setor público. Essas diferenças mostram como cada UF contribui de forma única para a federação brasileira.

As unidades da federação não são apenas divisões no mapa. Elas representam centros de poder político, com governadores, assembleias legislativas e tribunais próprios. Cada estado pode criar suas regras sobre educação, segurança e saúde, respeitando a Constituição Federal.

Lista completa das Unidades Federativas e suas siglas

Aqui está a relação oficial das 27 Unidades Federativas brasileiras, com suas siglas padronizadas pelo IBGE:

Região Norte:

  • AC – Acre (Rio Branco) – Aprox. 906 mil habitantes
  • AP – Amapá (Macapá) – Aprox. 877 mil habitantes
  • AM – Amazonas (Manaus) – Aprox. 4,2 milhões de habitantes
  • PA – Pará (Belém) – Aprox. 8,7 milhões de habitantes
  • RO – Rondônia (Porto Velho) – Aprox. 1,8 milhão de habitantes
  • RR – Roraima (Boa Vista) – Aprox. 652 mil habitantes
  • TO – Tocantins (Palmas) – Aprox. 1,6 milhão de habitantes

Região Nordeste:

  • AL – Alagoas (Maceió) – Aprox. 3,3 milhões de habitantes
  • BA – Bahia (Salvador) – Aprox. 14,9 milhões de habitantes
  • CE – Ceará (Fortaleza) – Aprox. 9,2 milhões de habitantes
  • MA – Maranhão (São Luís) – Aprox. 7,1 milhões de habitantes
  • PB – Paraíba (João Pessoa) – Aprox. 4 milhões de habitantes
  • PE – Pernambuco (Recife) – Aprox. 9,6 milhões de habitantes
  • PI – Piauí (Teresina) – Aprox. 3,3 milhões de habitantes
  • RN – Rio Grande do Norte (Natal) – Aprox. 3,5 milhões de habitantes
  • SE – Sergipe (Aracaju) – Aprox. 2,3 milhões de habitantes

Região Centro-Oeste:

  • DF – Distrito Federal (Brasília) – Aprox. 3,1 milhões de habitantes
  • GO – Goiás (Goiânia) – Aprox. 7,2 milhões de habitantes
  • MT – Mato Grosso (Cuiabá) – Aprox. 3,5 milhões de habitantes
  • MS – Mato Grosso do Sul (Campo Grande) – Aprox. 2,8 milhões de habitantes

Região Sudeste:

  • ES – Espírito Santo (Vitória) – Aprox. 4,1 milhões de habitantes
  • MG – Minas Gerais (Belo Horizonte) – Aprox. 21,4 milhões de habitantes
  • RJ – Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) – Aprox. 17,5 milhões de habitantes
  • SP – São Paulo (São Paulo) – Aprox. 46,6 milhões de habitantes

Região Sul:

  • PR – Paraná (Curitiba) – Aprox. 11,6 milhões de habitantes
  • RS – Rio Grande do Sul (Porto Alegre) – Aprox. 11,4 milhões de habitantes
  • SC – Santa Catarina (Florianópolis) – Aprox. 7,3 milhões de habitantes
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Códigos de UF e sua relevância

Além das siglas, cada Unidade Federativa recebe um código numérico do IBGE. Esses códigos das UFs aparecem em sistemas de cadastro nacional, notas fiscais eletrônicas e bancos de dados governamentais.

São Paulo, por exemplo, tem o código 35. Minas Gerais usa o 31. Esses números seguem uma ordem geográfica estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que organiza todas as informações territoriais do país.

Você encontra os códigos IBGE quando emite uma nota fiscal de serviço, preenche declarações de imposto de renda ou faz cadastros em sistemas públicos. Empresas que trabalham com e-commerce ou logística usam esses códigos para calcular fretes e tributos estaduais.

O sistema de códigos facilita a automação de processos. Um software consegue identificar automaticamente a alíquota de ICMS correta só pelo código da UF de origem e destino da mercadoria.

Como identificar a UF em documentos pessoais

A identificação no RG fica no canto superior direito ou no rodapé do documento. Lá você vê a sigla do estado que emitiu sua identidade. Se você nasceu em um estado mas tirou o RG em outro, a UF será do local onde fez o registro.

Na CNH, a localização da UF aparece junto com o órgão emissor, geralmente o Detran estadual. O significado da sigla UF na carteira de motorista indica onde você tirou sua habilitação, não necessariamente onde mora hoje.

O CPF não mostra a sigla da UF, mas os dois primeiros dígitos indicam a região fiscal onde o documento foi emitido. Já o título de eleitor traz o código do Tribunal Regional Eleitoral, que corresponde ao estado onde você vota.

Conferir a UF nos seus documentos de identidade ajuda a evitar problemas. Imagine tentar fazer um financiamento e perceber que a UF do seu RG está diferente da informação no sistema do banco. Isso pode atrasar processos e exigir documentos extras para comprovar sua residência.

UF em documentos digitais e eletrônicos

A CNH Digital mostra a UF do mesmo jeito que a versão física. O aplicativo replica todas as informações do documento impresso, incluindo o estado emissor.

Na carteira de identidade digital, você também encontra a sigla da Unidade Federativa no mesmo campo. A diferença está na praticidade: você pode consultar esses dados direto do celular, sem precisar carregar os documentos físicos.

Alguns cadastros online pedem que você selecione sua UF em menus suspensos. Nesses casos, escolha sempre o estado onde seu documento foi emitido, não onde você mora atualmente. Essa distinção evita inconsistências em bases de dados.

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Importância da UF no cotidiano

Quando você abre uma conta bancária, o gerente sempre pergunta onde você tirou seus documentos. A importância da UF nesse momento vai além da burocracia: os bancos precisam dessa informação para cumprir regulamentações do Banco Central.

No registro de veículos, a placa do seu carro traz as iniciais da UF. Essa identificação civil determina onde você paga o IPVA e qual código de trânsito estadual se aplica. Cada estado tem suas próprias regras sobre licenciamento e multas.

Comprovantes de residência também mencionam a UF. Contas de luz, água e telefone mostram o estado onde o serviço foi prestado. Essa informação valida seu endereço em processos como solicitação de crédito ou abertura de empresas.

As unidades administrativas brasileiras dependem desse sistema para funcionar. Quando você emite uma nota fiscal, o sistema calcula automaticamente os impostos com base nas UFs de origem e destino. Sem essa padronização, a tributação viraria um caos.

UF e a legislação brasileira

A legislação brasileira dá autonomia para cada Unidade Federativa criar suas próprias leis. O ICMS, por exemplo, tem alíquotas diferentes em cada estado. Comprar um carro em São Paulo custa menos imposto do que comprar no Rio de Janeiro, por exemplo.

As leis trabalhistas federais valem para todo o país, mas cada estado pode ter regras específicas sobre feriados e pontos facultativos. Pernambuco comemora a Revolução Pernambucana em março, por exemplo.

O sistema federativo brasileiro permite que cada UF adapte certas normas à sua realidade. Estados amazônicos têm regulamentações ambientais mais rígidas, enquanto estados litorâneos criam regras específicas para a zona costeira.

Essa autonomia aparece até na área da saúde. Durante a pandemia, cada governador definiu suas próprias medidas de isolamento e vacinação, respeitando diretrizes nacionais mas adaptando à situação local.

Curiosidades sobre as Unidades Federativas

São Paulo concentra mais gente que todo o Canadá. Com seus 46 milhões de habitantes, o estado seria o 38º país mais populoso do mundo se fosse independente.

Roraima, a UF menos populosa, tem densidade demográfica menor que a Mongólia. Grande parte do seu território é formada por terras indígenas e áreas de preservação.

Quatro estados brasileiros têm nomes de origem indígena: Ceará (canto da jandaia), Paraíba (rio ruim para navegar), Paraná (parecido com o mar) e Pernambuco (mar com fendas). Esses nomes contam a história da presença dos povos originários no território.

O Acre já pertenceu à Bolívia. O Brasil comprou o território em 1903 por 2 milhões de libras esterlinas, equivalente a cerca de 300 milhões de dólares atuais. Foi a única UF brasileira adquirida por compra internacional.

Tocantins é a Unidade Federativa mais jovem, criada em 1988 com a promulgação da Constituição Federal. Antes disso, a região fazia parte de Goiás.

Diferença entre UF e Município

A Unidade Federativa administra um território grande, com milhões de habitantes divididos em várias cidades. Já o município cuida de uma área menor, geralmente uma cidade e sua zona rural ao redor.

São Paulo (estado) tem 645 municípios. A cidade de São Paulo é apenas um deles, embora concentre quase 30% da população estadual. Cada município paulista tem seu prefeito e câmara de vereadores, mas todos seguem a Constituição Estadual.

As competências também diferem. A UF cuida da polícia militar, dos hospitais estaduais e das rodovias que ligam várias cidades. O município administra o transporte urbano, a coleta de lixo e as escolas de ensino fundamental.

Quando você precisa de um documento, entender essa diferença ajuda. A certidão de nascimento sai no cartório do município onde você nasceu. Mas o RG vem do órgão estadual de identificação civil da sua UF.

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Perguntas frequentes sobre UF

O que fazer se a UF estiver errada no meu documento?

Procure o órgão emissor do documento. Para corrigir o RG, vá até um posto de identificação do seu estado. No caso da CNH, dirija-se ao Detran. Leve documentos que comprovem qual é a UF correta, como certidão de nascimento ou comprovante de residência.

UF e estado são a mesma coisa?

Sim, no uso cotidiano. A diferença é que “Unidade Federativa” é o termo técnico usado na Constituição, enquanto “estado” é mais informal. O Distrito Federal é uma UF, mas tecnicamente não é um estado.

Posso mudar a UF dos meus documentos?

Você pode tirar novos documentos em outro estado quando se mudar de residência. Mas os documentos antigos continuam válidos com a UF original. Não existe um processo de “transferência” de UF para documentos já emitidos.

Onde consulto os códigos oficiais das UFs?

O site do IBGE (ibge.gov.br) traz todas as tabelas oficiais com códigos, siglas e informações sobre as unidades federativas Brasil. Lá você encontra dados atualizados sobre população, território e economia de cada estado.

A UF do CPF indica onde nasci?

Não. O CPF usa um sistema de regiões fiscais que agrupa vários estados. Os dígitos do CPF indicam onde o documento foi emitido pela primeira vez, mas isso não necessariamente coincide com seu local de nascimento.

Por que alguns cadastros pedem a UF de naturalidade e outros a UF de residência?

A naturalidade indica onde você nasceu e nunca muda. A residência mostra onde você mora agora e pode variar. Bancos e instituições financeiras costumam pedir ambas as informações para validar sua identidade e cumprir normas de prevenção à fraude.

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