Comprovante de renda: o que é e como emitir?

6 out 2025
11min de leitura

O comprovante de renda é mais do que uma simples formalidade; é a base da sua credibilidade e acesso ao sistema de crédito e financiamento no Brasil. Entender os diferentes tipos de comprovante de renda, saber como emitir comprovante de renda corretamente e estar ciente da importância do comprovante de renda em situações como comprovante de renda para aluguel ou empréstimos, permite que você se prepare de forma eficaz para qualquer transação financeira.

O que é o Comprovante de Renda?

O comprovante de rendimentos é um documento oficial que atesta o valor dos seus ganhos mensais ou anuais. Sua função principal é servir como uma certidão de renda, garantindo a instituições financeiras, locadoras ou órgãos governamentais que você possui capacidade financeira para arcar com um compromisso, como o pagamento de um empréstimo, das parcelas de um financiamento ou de um aluguel.

Para o que serve um comprovante de renda? 

A função primordial desse documento é fornecer transparência e segurança jurídica às transações. Ao exigir a documentação financeira, a instituição faz uma análise de crédito rigorosa. Este processo visa mitigar riscos, verificando se a sua capacidade de pagamento é compatível com o valor da obrigação assumida, protegendo tanto o credor quanto o devedor do superendividamento. É a base para a confiança no relacionamento entre a pessoa física e o sistema financeiro, assegurando que o compromisso financeiro é sustentável para ambas as partes. 

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Tipos de comprovante de renda

A seguir, listamos os principais tipos de comprovante de renda aceitos e detalhamos como emitir comprovante de renda para cada categoria.

Contracheque ou holerite (Trabalhadores CLT) 

O Contracheque, também conhecido como Holerite, é o comprovante mais comum para quem trabalha sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ou seja, com carteira de trabalho assinada. Ele detalha o salário bruto, os descontos obrigatórios (como INSS e Imposto de Renda Retido na Fonte) e o salário líquido recebido no mês. 

Geralmente, as instituições solicitam os três últimos contracheques, pois eles oferecem uma visão consistente da renda comprovada mensal do empregado e atestam a regularidade do pagamento. 

Como emitir este comprovante

O Contracheque é emitido mensalmente pelo empregador ou pelo departamento de Recursos Humanos da empresa. Em muitos casos, o acesso é feito por portais online do funcionário. Para servidores públicos, a emissão costuma ser feita através de sistemas específicos do governo, como o SouGov.br (para o Executivo Federal), que consolidam os dados de pagamento. 

Declaração de Imposto de Renda (IRPF) 

A Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF), juntamente com o Recibo de Entrega, é considerada um dos comprovantes mais completos e confiáveis, pois é um documento oficial entregue à Receita Federal. Ela comprova todos os rendimentos tributáveis e não tributáveis recebidos ao longo do ano-calendário anterior, sendo amplamente aceita para grandes operações, como financiamento habitacional ou grandes empréstimos. 

A IRPF é a principal ferramenta para comprovar a renda anual consolidada de forma oficial, sendo fundamental para a análise de crédito, pois reflete a situação patrimonial e fiscal do indivíduo. 

Como emitir este comprovante

O comprovante de rendimento proveniente do Imposto de Renda é obtido diretamente nos sistemas da Receita Federal. O contribuinte pode emitir extrato de imposto de renda (ou a cópia da declaração) através do portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento) no site da Receita, mediante certificado digital ou código de acesso, na seção “Meu Imposto de Renda”. 

DECORE (Para Profissionais Liberais, Autônomos e MEI) 

A Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (DECORE) é o documento oficial mais recomendado para comprovante de renda autônomo, profissionais liberais e para proprietários de microempresas (incluindo o MEI, Microempreendedor Individual). 

A DECORE tem fé pública e é elaborada por um contador habilitado, a partir de documentos como notas fiscais de serviços, recibos de pagamento a autônomo (RPA), livro caixa, ou extratos bancários (no caso de pro labore). É o documento com maior peso para quem não possui Holerite ou IRPF robusto, conferindo credibilidade à renda comprovada do empreendedor. 

Como emitir este comprovante

A DECORE deve ser solicitada a um contador devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), que se responsabiliza pela veracidade das informações. O processo é eletrônico e exige que o profissional autônomo ou o MEI apresente a documentação necessária (como notas fiscais, recibos, etc.) que sirvam de base para o cálculo da renda. 

Comprovante de renda para Microempreendedor Individual (MEI)

O MEI (Microempreendedor Individual) se enquadra na categoria de comprovante de renda autônomo, mas possui documentos fiscais específicos que facilitam a comprovação. O principal documento é a DASN-SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional para o MEI), que demonstra o faturamento bruto anual. Além disso, é altamente recomendável apresentar os extratos bancários da conta Pessoa Jurídica (PJ) e Pessoa Física (PF), a fim de diferenciar o faturamento da empresa do pro labore do empreendedor. Para transações de maior valor, a DECORE é frequentemente exigida, pois formaliza a retirada de rendimentos feita pelo MEI para a Pessoa Física. 

Extratos bancários e de movimentação financeira 

Os extratos bancários, geralmente dos últimos três a seis meses, são utilizados como comprovante complementar ou, em muitos casos, como o principal comprovante de renda autônomo e do trabalhador informal ou de profissionais liberais. Eles demonstram a movimentação financeira regular e consistente, permitindo que a instituição credora calcule uma média de rendimentos e valide a documentação financeira apresentada. 

Como emitir este comprovante

Você pode obter os extratos diretamente no caixa eletrônico, no aplicativo de seu banco ou no Internet Banking. É importante que os extratos sejam oficiais, com o timbre e as informações da instituição financeira, e que mostrem a consistência dos depósitos e pagamentos em um período relevante para a análise de crédito. 

Extrato de pagamento do INSS (Aposentados e Pensionistas) 

Para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o extrato de pagamento de benefício, ou “Extrato de Pagamento de Benefício” (ou Histórico de Crédito), é o comprovante de renda oficial. Este documento é amplamente aceito para comprovante de renda para empréstimo consignado e outras operações. 

Como emitir este comprovante

O extrato pode ser emitido pelo site ou aplicativo “Meu INSS”. Ele é um documento padronizado, de fácil acesso e que demonstra o valor líquido do benefício recebido, servindo como uma certidão de renda clara e confiável. 

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Em quais situações é necessário apresentar o Comprovante de Renda?

A importância do comprovante de renda reside no fato de que ele é exigido em praticamente todas as transações que envolvem risco financeiro ou comprovação de capacidade econômica. Conhecer as situações mais comuns ajuda o leitor a preparar sua documentação financeira com antecedência. 

As situações mais frequentes incluem: 

  1. Solicitação de empréstimos e financiamentos: bancos e financeiras exigem a comprovação de renda para calcular a capacidade de pagamento das parcelas, sendo essencial na análise de crédito. Para a compra de imóveis, são solicitados os documentos mais robustos, como a Declaração de Imposto de Renda e os últimos contracheques/extratos bancários, como parte dos documentos para financiamento. 
  2. Locação de imóveis: o comprovante de renda para aluguel é uma exigência padrão. Imobiliárias e proprietários geralmente pedem que a renda comprovada do inquilino (e do fiador, se houver) seja de 3 a 4 vezes o valor do aluguel, como garantia de pagamento do contrato de locação. 
  3. Abertura de contas e cartões de crédito: Para determinar o limite de crédito ou o tipo de conta que será oferecida, os bancos pedem o comprovante de rendimentos para avaliar o perfil de risco do cliente. 
  4. Matrículas em Universidades ou programas Governamentais: programas sociais, educacionais (como o ProUni, FIES) ou habitacionais exigem o comprovante de renda de todos os membros do grupo familiar para conceder benefícios ou financiamentos, sendo uma documentação necessária para a avaliação socioeconômica. 

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Cuidados essenciais e a importância de usar o comprovante de renda corretamente 

Apesar de ser um documento fundamental, o comprovante de renda exige atenção e cuidados com comprovante de renda para evitar fraudes ou problemas na análise de crédito. 

  • Veracidade e autenticidade: jamais forneça documentos falsos ou alterados. A falsidade ideológica é crime. As instituições fazem checagens cruzadas com a Receita Federal e outros órgãos para garantir a autenticidade, especialmente em casos de DECORE ou IRPF. Documentos falsificados invalidam toda a transação. 
  • Prazo de validade: a maioria das instituições solicita documentos atualizados (dos últimos 90 a 180 dias). Certifique-se de que seus contracheques ou extratos bancários estejam dentro do período de validade exigido no momento da solicitação. 
  • Proteção de dados: seu comprovante de renda contém informações sensíveis. Só o compartilhe com instituições ou pessoas de confiança e com reputação estabelecida. Em transações online, verifique se o site é seguro (cadeado na barra de endereço) e se o tratamento dos dados está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

Proteção e fraudes: a segurança do seu comprovante 

O uso do comprovante de renda exige atenção máxima à segurança dos seus dados, atendendo diretamente aos cuidados com comprovante de renda. Este documento é valioso para criminosos que buscam cometer fraudes e golpes como abertura de contas, solicitação de empréstimos e emissão de cartões em seu nome. 

Para se proteger, jamais compartilhe seu comprovante de renda em redes sociais ou sites não confiáveis. Ao enviar o documento digitalmente para uma instituição legítima, adicione uma marca d’água com a frase “Válido apenas para [Nome da Transação, ex: Análise de Crédito da Imobiliária X]” e a data. Isso dificulta o uso indevido e o reaproveitamento do documento em outras operações fraudulentas. Lembre-se que a falsidade ideológica e o uso de documentos falsos são crimes, e a responsabilidade civil por atos fraudulentos pode recair sobre o titular do documento se não houver prova de roubo de identidade. 

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Dúvidas frequentes sobre comprovante de renda

A complexidade da comprovação de renda levanta diversas dúvidas sobre comprovante de renda, especialmente para aqueles que trabalham sem vínculo formal. 

E se eu for um trabalhador informal ou autônomo sem DECORE? Como comprovar renda? 

Para o trabalhador informal ou o profissional autônomo que não possui a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (DECORE), a comprovação de renda torna-se um desafio comum, mas não impossível. Nesses casos, as instituições financeiras e locadoras tendem a aceitar uma combinação de documentos necessários que juntos atestem a consistência e a regularidade dos rendimentos. Os documentos mais aceitos incluem os extratos bancários dos últimos seis meses, que demonstram a movimentação financeira e a frequência dos depósitos. Outros documentos, como a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional (no caso de MEI) ou o Carnê-Leão (para profissionais liberais que pagam imposto de renda mensalmente), podem ser somados para aumentar a credibilidade da renda comprovada. É crucial que a documentação financeira apresentada mostre um padrão de recebimento que suporte o compromisso financeiro desejado. 

Posso usar o extrato da conta de investimento como comprovante? 

Sim. Em muitos casos, o extrato de aplicações e investimentos financeiros (renda fixa, fundos, poupança, etc.) pode ser usado como comprovante de patrimônio. Embora não seja estritamente um comprovante de renda mensal, ele demonstra a capacidade econômica do proponente e pode complementar a análise de crédito, especialmente para investidores e pessoas com alta renda. O patrimônio pode servir como uma garantia indireta da capacidade financeira. 

Declaração de renda própria ou de ausência de renda: ela substitui o comprovante oficial? 

A Declaração de Renda Própria (ou Declaração de Ausência de Renda) é um documento particular de responsabilidade civil no qual você atesta, sob as penas da lei, a sua renda ou a falta dela. No entanto, ela não substitui os comprovantes oficiais como o Contracheque, a IRPF ou a DECORE para a maior parte das transações financeiras de alto risco, como financiamentos ou grandes empréstimos. Sua utilidade se restringe a situações específicas, como a comprovação de baixa renda em programas governamentais (FIES, ProUni) ou auxílios sociais, onde a instituição já possui mecanismos próprios de verificação socioeconômica. Para obter crédito robusto, a instituição sempre exigirá um dos tipos de comprovante de renda com fé pública. 

Qual a validade do comprovante de renda? 

Geralmente, contracheques e extratos bancários são aceitos com, no máximo, 90 dias (3 meses) de emissão. A Declaração de Imposto de Renda é válida até a entrega da próxima declaração anual (normalmente de um ano para o outro). A validade precisa ser confirmada diretamente com a instituição que está solicitando a documentação financeira, pois cada uma pode ter sua própria política de atualização de dados. 

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