Juros Simples e Composto

Juros Simples e Composto: Entenda a Diferença e Aplicação de Cada Um!

20 ago 2019
4min de leitura

Provavelmente, você já ouviu falar sobre Juros simples x Juros compostos. Mas você sabe como eles se diferenciam? Em quais transações são utilizados? Descubra neste artigo.

Usado nas mais variadas transações financeiras, os juros correspondem à taxa de remuneração de determinado capital ao longo do tempo. Na prática, existem dois métodos de cálculo: juros simples e juros compostos.

Saber essa diferença é um fator de extrema importância, seja na hora de escolher um investimento ou solicitar um empréstimo online, por exemplo.

Diferença entre juros simples x juros compostos

De fato, há uma grande diferença entre às duas metodologias de cálculo. Ao passo que os juros simples evoluem linearmente,  os compostos evoluem exponencialmente. Mas o que isso quer dizer?

Efetivamente, isso significa que uma diferença na taxa de juros compostos, mesmo pequena, pode ter um impacto significativo no montante final. Entenda melhor a seguir!

Juros simples

Neste método, o total dos juros é obtido a partir do valor inicial. Ou seja, não há acumulação de juros. Assim, independente de qual for o valor contratado, a taxa e a base de cálculo serão sempre as mesmas, por isso, são chamadas de constantes.

Embora sejam mais práticas, as taxas de juros simples são pouco utilizadas na vida real. Geralmente, são restritas a operações financeiras de curto prazo ou em situações em que a dívida é paga somente no final de um certo período.

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Como calcular juros simples

A fórmula dos juros simples é a seguinte:

valor inicial x taxa de juros x tempo de aplicação dos juros

Considere o seguinte exemplo:

Você fez um empréstimo de R$ 900,00, cujo valor será devolvido em 5 meses a uma taxa de 12% ao mês. Para descobrir os juros que serão pagos basta utilizar a fórmula:

valor inicial x taxa de juros x tempo de aplicação dos juros

900 x 0,12 x 5

 = 540

Ou seja, ao final de cinco meses você terá que pagar um total de R$ 1.440,00, sendo que R$ 540,00 equivale ao valor dos juros.

Juros compostos

Nessa modalidade, o valor dos juros é calculado sobre o valor atual. Ou seja, o valor inicial, mais os juros incidentes durante o tempo já transcorrido. Lembre-se que, nos juros simples, o cálculo é feito sobre o capital inicial.

É por isso que costuma-se dizer que, nessa modalidade, há a incidência de “juros sobre juros”.

Diferentemente do simples, os juros compostos são amplamente utilizados nas transações financeiras. Ele está presente, por exemplo, nos empréstimos, investimentos, crédito rotativo do cartão de crédito, cheque especial, crediário, entre outras transações.

Como calcular juros compostos

Você sabe calcular juros compostos? Para encontrar o valor dos juros compostos de uma operação, primeiramente, é preciso calcular o valor futuro da transação. Depois, por diferença entre o valor contratado e o valor futuro, você encontrará o valor dos juros.

A fórmula é a seguinte:

Valor futuro = valor inicial x (1 + taxa de juros)tempo

Considere o mesmo exemplo utilizado no cálculo de juros simples:

  • Valor inicial: R$ 900,00
  • Taxa de juros: 12% a.m.
  • Tempo: 5 meses

Valor futuro = valor inicial x (1 + taxa de juros)tempo

Valor futuro = 900 x (1 + 0,12)5

Valor futuro = 900 x (1,12)

Valor futuro = 1.586,11

Juros compostos = Valor futuro – valor inicial

Juros compostos = 1.586,11 – 900 = 686,11

Como você pode ver, o valor dos juros nessa modalidade é maior. Isso, porque, a cada mês a base de cálculo aumenta, pois, são acrescidos os juros do período.

Por isso, é muito importante que preste muita atenção a essa informação no momento de contratar um empréstimo.

Mas, não é somente a isso que se deve atentar. Confira outros itens relevantes.

Diferentes de taxas de juros em empréstimos

Nos contratos de empréstimo, além das taxas de juros, estão presentes outras informações que irão impactar no pagamento das parcelas.

É preciso prestar atenção, por exemplo, se os juros são praticados no modelo pós-fixado ou pré-fixado. Você sabe a diferença entre eles?

No pré-fixado, as taxas são definidas previamente, permitindo ao cliente saber de antemão o valor exato de todas as parcelas futuras.

Já no modelo pós-fixado, é determinado um indexador atrelado à economia, que varia mês a mês, e que é acrescido a uma taxa de juros previamente estabelecida.

Os indexadores mais utilizados nos contratos de empréstimos são Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ambos calculados pelo IBGE.

Além disso, é importante tomar ciência sobre as clausulas que tratam sobre o atraso das parcelas. Podem estar previstas uma série de penalidades, tais como vencimento antecipado das parcelas restantes ou execução dos bens dados em garantia.

A dica é: leia todas as cláusulas e entenda como elas afetam os desembolsos que você fará futuramente. Dessa forma, você evita surpresas desagradáveis.

Já que estamos falando de empréstimo, confira a modalidade de empréstimo com garantia de imóvel que é 100% online.

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