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Tipos de consórcio: quais são os principais e como podem ajudar você

15 maio 2023
14min de leitura

Os principais tipos de consórcio são os de veículos, imóveis, serviços e móveis e eletrodomésticos – nessa ordem. Cada um desses tipos de consórcio possui vantagens específicas; porém, todos eles se assemelham em um aspecto: podem ajudar você a realizar seus objetivos no curto prazo e sem juros – fora outros benefícios que você verá no decorrer deste artigo.

É importante que você conheça esses tipos de consórcio porque eles podem ser extremamente úteis a você em qualquer momento da vida. 

A ausência da noção sobre o consórcio de veículos, para mencionar apenas um exemplo, pode fazer com que você entre em financiamentos com juros altíssimos e prazos demorados, acabe com todas as suas economias em uma entrada sem cabimento e, ainda, corra o risco do carro ter perdido muito do seu valor ao quitá-lo.

Portanto, entender sobre os tipos de consórcio é, no fundo, uma chance que você tem de tomar melhores decisões agora e no futuro. 

O que é um consórcio? 

Para você que deseja adquirir um bem, mas não tem em mãos o dinheiro para comprá-lo à vista, o consórcio é uma boa opção.

Nos consórcios, acontece uma espécie de autofinanciamento em grupo: várias pessoas com o mesmo objetivo (comprar um carro de trinta mil reais e pagá-lo em sessenta meses, por exemplo) se reúnem e contribuem todo mês para que mensalmente alguém do grupo consiga comprar seu bem à vista. 

“Mas quem vai tirar o bem primeiro? Como a ordem é estabelecida?”

“E quem garante que os outros membros vão pagar na minha vez?”

“Como encontrar tantas pessoas com o mesmo objetivo?”

É aí que entram as administradoras – empresas responsáveis por esse processo, como você verá no próximo bloco. 

Como funciona um consórcio?

As empresas administradoras ditam – com segurança e ordem – o funcionamento dos consórcios. 

Primeiramente, elas são responsáveis por criar grupos de pessoas com os mesmos objetivos e critérios. Por exemplo, sessenta pessoas que querem comprar um carro de trinta mil reais e estão dispostas a investir quinhentos mensais nesse objetivo. 

A partir da união dessas pessoas, fica estabelecido – dentre outras coisas, por meio de um contrato – que todo mês cada pessoa irá depositar, em um fundo da empresa, uma parcela fixa. Com a somatória das parcelas de todos os integrantes, é possível que todo mês pelo menos um dos membros retire o bem à vista. 

Assim como o valor total do bem, outros aspectos também são organizados pelas administradores, como o preço das parcelas ou a ordem de retirada dos bens.

Por isso, o consórcio funciona como um autofinanciamento coletivo, porque, no final, todos terão retirado seus bens e investido a mesma quantia – com a vantagem de que não precisaram ter todo o dinheiro em mãos para tal. 

Caso tenha dúvidas, leia mais sobre como funciona um consórcio.

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Quais são os tipos de consórcio? 

Agora que você tem claro o essencial sobre o que são os consórcios e como funcionam, vamos aos principais tipos. 

Os quatro principais tipos de consórcio são os de: 

  1. Veículos;
  2. Imóveis;
  3. Serviços; e
  4. Móveis e eletrodomésticos. 

Falaremos detalhadamente sobre cada um deles a seguir. Você irá entender as particularidades e benefícios de cada um, assim como quando é e quando não é vantajoso fazê-los. 

Vamos lá? 

  1. Consórcio de veículos

De acordo com a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), 637.091 veículos foram adquiridos por meio de consórcios em 2020.

Por que um número tão elevado de pessoas adquiriu – e continua adquirindo, em proporções cada vez maiores – seus veículos por meio de consórcios? Na busca dessa resposta, enxergamos vários benefícios envolvidos, a começar pela: 

Ausência de juros.

Esse benefício não é exclusivo do consórcio de veículos, é claro. Mas decidimos mencioná-lo logo aqui pois muitos brasileiros pagam juros assustadores em financiamentos simplesmente porque desconhecem essa opção. 

Mas, afinal, por qual motivo as administradoras não cobram juros?

Por um motivo bem simples: o processo se retroalimenta desde o primeiro mês. 

As administradoras não tiram o dinheiro do próprio bolso para emitirem as cartas de crédito – que são dadas como pagamento aos sorteados. Pelo contrário, elas usam todas as parcelas do mês para pagar os veículos e, como não precisam emprestar seu dinheiro aos participantes, não há a necessidade de cobrar juros.  

Em regra, elas cobram apenas as taxas administrativas e de reserva – necessárias para que nenhum integrante seja prejudicado caso outro deixe de pagar. 

Além da ausência de juros, outra vantagem é a ausência de entrada. 

Pelos mesmos motivos da ausência de juros, não há necessidade de cobrar uma entrada. Ou seja, você não precisará ter que juntar uma boa quantia durante meses ou parcelá-la em um cartão de crédito. E, logo aqui, já vemos mais um benefício do consórcio de veículos… você reparou? 

O consórcio de veículos é ótimo para quem não quer esperar ter tantos mil reais na conta para comprar o seu automóvel. 

É claro que, ao entrar em um consórcio, não há garantias de que você será o primeiro a ser sorteado. Existem até meios para você antecipar o consórcio, como veremos mais no final do artigo, porém, em regra, você pode ser tanto o primeiro quanto o último sorteado – e, portanto, demorar para pegar o seu veículo. 

Mas uma coisa é certa: você terá previsibilidade, o que não é possível ter quando estamos “juntando dinheiro”, pois emergências podem surgir e atrapalhar nossos planos, não é?

Poderíamos citar várias outras vantagens desse tipo de consórcio. No entanto, vamos nos limitar a explicar quando é e quando não é vantajoso fazê-lo.

Essa é uma boa opção caso você: (1) queira se esquivar dos juros; (2) deseje utilizar o dinheiro que seria para entrada em outra finalidade; (3) possa esperar um pouco mais para retirar o veículo; (4) encontre dificuldades para juntar dinheiro e, é claro, (5) não possua agora o dinheiro para comprar à vista. Afinal, não é vantajoso entrar em um consórcio de veículos quando você tem o dinheiro total em mãos.

  1. Consórcio de imóveis

Se comprar um veículo à vista já costuma ser inviável, imagine um imóvel, que é algumas vezes mais caro.

Antes de mais nada, cabe mencionar que o consórcio de imóveis não se restringe a quem não tem uma casa ou apartamento próprio – apesar de ser uma ótima opção inclusive a esses, a depender da urgência. Pelo contrário! Esse tipo de consórcio serve também a quem quer fazer reformas, comprar uma chácara, dar início a um empreendimento… e até mesmo a quem possui filhos e quer ajudá-los no futuro. 

A única coisa que você precisa ter é o valor da parcela mensal – que é previsível e cabe perfeitamente no seu bolso, pois existe uma alta variedade de planos e prazos. 

Você geralmente encontra planos na faixa de preço do imóvel que tem em mente e terá opções de parcelas que poderão ser pagas tranquilamente no decorrer dos próximos anos. Inclusive, o prazo para você ser sorteado e ter seu imóvel em mãos pode ser bem maior do que o do consórcio de veículos. 

Se os consórcios de veículos podem levar até mais de cinco anos para se encerrarem por completo, os de imóveis ultrapassam a casa dos dez, quinze e, em alguns casos, vinte anos – a depender do preço do imóvel e do valor das parcelas. 

Portanto, não é vantajoso caso a aquisição do imóvel seja urgente.

Por mais que dê para você aumentar as chances de ser sorteado – ou, em alguns casos, antecipar parte das parcelas e retirar seu bem –, isso nem sempre acontece. Na realidade, pode ser que você só consiga retirar o seu imóvel no longo prazo, quando já estiver bem próximo de quitá-lo.

Entretanto, há a possibilidade de você aumentar as chances de ser contemplado, o que acontece por meio de lances. 

Os lances funcionam como em um leilão: quem adiantar a maior quantia ou número de parcelas leva. Ou seja, quando você tem um bom controle financeiro ou a previsibilidade de que irá pegar uma boa quantia no futuro, o prazo deixa de ser um problema e os consórcios de imóveis se tornam uma boa opção.

  1. Consórcio de serviços

Os consórcios, no geral, funcionam do mesmo modo: os participantes pagam uma parcela mensal e, em algum mês durante o período do consórcio, recebem a carta de crédito e podem retirar o bem à vista. Entretanto, não só bens como uma casa ou carro podem ser consorciados, mas também viagens, festas e outros serviços.

Com esse tipo de consórcio, você pode proporcionar conforto a você e a sua família sem comprometer a sua renda.

Vamos a um exemplo prático pra você ver como isso ocorre. Suponhamos que você planeja uma festa de aniversário para sua filha de 15 anos. A festa em si não é barata, e algo é certo: se vocês deixarem para se planejar em cima da hora, irão desperdiçar dinheiro.

E tem mais: é bem provável que vocês não consigam aproveitar descontos de 10, 15 e até 20% para pagamentos à vista — o que é uma quantia bem significativa, levando em consideração os gastos com a festa em um todo. Nesse e em outros casos, economizar nunca é demais, certo?

Pois bem, é justamente neste ponto que os consórcios de serviços se mostram uma opção relevante.

Em vez de esperar a data da festa se aproximar e correr o risco de pagar juros, perder descontos, ficar em uma situação desconfortável, você pode optar por um consórcio que cobrará uma pequena quantia mensal (zero juros, só taxas de gestão pequenas que, inclusive, não impactam devido aos descontos de compras à vista).

Desse modo, você consegue realizar seus sonhos e os da sua família sem prejudicar a renda, percebe?

O consórcio, além do mais, te “obriga” a ter certa organização financeira que, por consequência, te permitirá conquistar seus objetivos. Afinal, não é raro ver pessoas que optam por guardar o montante e, por exemplo, nas vésperas de uma viagem precisam do dinheiro para uma emergência. Nos consórcios, isso não acontece.

Agora, saindo do exemplo da festa e das viagens, você também pode usar consórcios de serviços para: 

  • Cirurgias;
  • Autoescola;
  • Formaturas;
  • Intercâmbio;
  • Casamentos;
  • Especializações;
  • Faculdade.
  1. Consórcio de móveis e eletrodomésticos

Quem é que não quer deixar o lar mais aconchegante e prático? São muitos os móveis, eletrodomésticos e eletrônicos que trazem mais conforto a você e a sua família. Porém, sabemos que há alguns impeditivos para que você adquira esses bens, a começar pelos juros.

É por esse exato motivo que os consórcios são bons: você pode comprar tudo de uma vez, à vista, sem juros e sem comprometer seus cartões. 

Além dos itens vistos, você pode usar os consórcios de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para:

  • Móveis no geral, como sofás, camas, guarda-roupas, mesas, cadeiras;
  • Eletrodomésticos no geral, como TVs, computadores, geladeiras, fogões;
  • Equipamentos médicos e odontológicos – caso seja da área de saúde; 
  • Bicicletas de última geração e equipamentos de segurança para pedalar;
  • Vídeo games, PC gamers, placas de vídeo, monitores, consoles, jogos;
  • Celulares, notebooks, tablets e equipamentos para trabalho ou estudo.

Os consórcios de serviços não são recomendados apenas quando a demanda é urgente: o celular estraga de vez, o colchão atrapalha seu sono, a geladeira queima… Afinal, pode demorar um pouco (a depender do valor da carta de crédito, o número de parcelas e a possibilidade de lances) para você ser contemplado. 

Como contratar um consórcio? 

Ao ver os benefícios dos tipos de consórcio em relação a outras opções, é natural que você se interesse pela modalidade e surja a dúvida:

“Afinal, como contratar qualquer tipo de consórcio?”

Esse processo envolve alguns passos e é mais simples do que parece graças às empresas administradoras. Dizemos isso pois, se não fossem essas empresas, os próprios integrantes do consórcio teriam que encontrar outras pessoas com os mesmos objetivos, definir o preço total da carta de crédito e o número das parcelas, criar um fundo em comum e administrar o dinheiro, além, é claro, dos sorteios.

Entretanto, nada disso é necessário devido a atuação dessas empresas ou bancos. 

Em seguida, você deverá definir:

  • O valor do bem ou serviço que quer adquirir;
  • O preço das parcelas que pode pagar mensalmente.

Tendo isso em mente, você conseguirá encontrar – esse é o terceiro passo – na administradora escolhida planos que se adequem às suas necessidades. Leia cada plano e selecione aqueles que mais lhe chamaram atenção. 

Após isso, faça sua simulação com cada plano.

Veja quanto pagará (somando as taxas necessárias para a manutenção do consórcio), qual será o preço das parcelas, quantas pessoas estarão no grupo e, após fazer as simulações, o passo mais importante: ler o contrato. 

Não feche o negócio após fazer a primeira simulação. Por mais que a oferta seja muito atrativa, leia com cuidado todas as especificações do contrato para que não corra o risco de se arrepender no meio do consórcio. É melhor gastar mais tempo na escolha certa. 

Por fim, basta contratar e começar a pagar as parcelas. 

Simples assim!

Como antecipar o consórcio?

A maior desvantagem dos consórcios certamente é a possibilidade de demora para retirar o bem ou serviço. 

Da mesma maneira que você pode ser o primeiro sorteado, pode ser o último e, em alguns casos, não dá para correr esse risco, não é mesmo? Pensando nessa situação, as empresas administradoras desenvolveram diversos meios para acelerar o consórcios e a retirada dos bens, sendo o mais comum deles os lances.

Os lances são, portanto, um meio para adiantar à contemplação e à retirada do seu bem ou serviço. 

Costumam funcionar do seguinte modo: próximo aos sorteios, as administradoras permitem com que os integrantes dos consórcios façam lances de antecipação das parcelas. Geralmente, aquele que se dispuser a antecipar o maior valor ou o maior número de parcelas acaba levando o bem ou serviço – como em um leilão.

O bem é entregue, obviamente, após a pessoa pagar o lance. E cabe mencionar que existem diversos tipos de lance.  

Existem os fixos, em que a administradora determina uma cota para que os participantes ofereçam com base nela. Já nos lances livres, não há um valor fixo e, portanto, você pode ofertar a quantia que preferir. Há ainda uma combinação dessas duas modalidades e os lances embutidos – em que a pessoa utiliza parte do valor do seu crédito como oferta, diminuindo o valor da retirada.

Mas, como já mencionado, os meios de antecipar os consórcios não se restringem aos lances!

Nos consórcios de imóveis e veículos da CashMe, ao adiantar 40% das parcelas (o que pode ser feito a partir do décimo segundo e sexto mês, respectivamente) você já consegue retirar a sua carta de crédito e ter acesso imediato ao bem!

Portanto, você corre menos riscos de tirar seu bem apenas no final do consórcio.

Contrate o seu consórcio com a CashMe! 

Além de todos as vantagens já mencionadas neste artigo, no Plano Pontual da CashMe, em parceira com a Rodobens, você poderá:

  • Pagar sua primeira parcela no cartão de crédito;
  • Parcelar seu lance fixo ou livre em até 4x, caso seja contemplado;
  • Fazer lances embutidos (há administradoras que não os oferecem);
  • Antecipar seu bem pagando 40% do valor total do consórcio;
  • Participar de sorteios mensais caso pague em dia (e outras condições);
  • Pagar menos nas parcelas até ser contemplado…

E, além disso, não há fundo de reserva e de adesão, ou seja, menos taxas para você pagar nas parcelas mensais



Acesse o site e faça uma simulação do consórcio CashMe!





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