cheque especial

Cheque Especial: o que é e como funciona

25 ago 2025
8min de leitura

O cheque especial pode ser um aliado em momentos de aperto, oferecendo liquidez imediata para imprevistos. No entanto, a sua facilidade de uso esconde o perigo dos juros altos e do risco de endividamento severo. 

Ao cultivar hábitos de educação financeira, como manter um orçamento mensal e construir uma reserva de emergência, você dependerá cada vez menos de soluções de crédito caras e terá mais segurança e tranquilidade para cuidar do seu dinheiro. 

Entendendo o cheque especial

O cheque especial é um crédito pré-aprovado vinculado à sua conta corrente. O banco define um limite de valor que você pode utilizar quando o saldo da sua conta acaba. Funciona como um empréstimo de curto prazo, disponível automaticamente, sem a necessidade de solicitar ao gerente ou preencher novos contratos a cada uso. 

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Vantagens do cheque especial

Apesar dos riscos, o cheque especial oferece algumas vantagens que explicam sua popularidade. 

  • Acesso imediato: a principal vantagem é a conveniência. O dinheiro está disponível na sua conta a qualquer momento para cobrir despesas emergenciais ou imprevistos, sem burocracia. 
  • Flexibilidade de uso: você pode usar o valor como quiser, seja para pagar contas, fazer compras no débito ou realizar saques, até o limite do crédito pré-aprovado. 
  • Cobertura automática: não é preciso se preocupar em “ativar” o cheque especial. Se o saldo da conta zerar, qualquer transação a débito subsequente utilizará o limite automaticamente. 
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Desvantagens e riscos do cheque especial

O uso consciente do cheque especial é essencial, pois suas desvantagens podem criar uma bola de neve de dívidas difícil de controlar. 

  • Juros elevados: os juros do cheque especial são capitalizados diariamente. Isso significa que, a cada dia que você passa com saldo negativo, os juros são recalculados sobre o valor devido acrescido dos juros do dia anterior, aumentando exponencialmente a dívida. 
  • Crédito rotativo: assim como o cartão de crédito, o cheque especial é uma forma de crédito rotativo. Se você não cobre o saldo devedor rapidamente, os juros se acumulam e podem transformar uma pequena quantia em uma dívida significativa em pouco tempo. 
  • Falsa sensação de dinheiro extra: a facilidade de acesso pode levar o consumidor a incorporar o limite do cheque especial ao seu orçamento mensal, gastando um dinheiro que, na verdade, não possui e pagando juros por isso. 
  • Risco de endividamento: o uso contínuo e sem planejamento financeiro é a principal causa de endividamento com cheque especial. Muitas pessoas entram em um ciclo vicioso, onde o salário que entra na conta serve apenas para cobrir o saldo devedor e os juros, forçando o uso do limite novamente no mês seguinte. 

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É possível usar o cheque especial com cautela?

Sim, é possível. A chave para não cair em uma armadilha financeira é entender o cheque especial como ele realmente é: uma ferramenta para emergências, não uma extensão da sua renda. 

Para um uso consciente, siga estas dicas: 

  1. Use apenas em emergências: recorra ao cheque especial somente em situações imprevistas e inadiáveis, como um problema de saúde ou um reparo urgente em casa. 
  2. Planeje a quitação rápida: ao utilizar o limite, tenha um plano claro para cobrir o saldo negativo o mais rápido possível, idealmente em poucos dias. Evite deixar a dívida rolar por semanas. 
  3. Monitore seu extrato: acompanhe de perto sua conta corrente para saber exatamente quanto e desde quando você está utilizando o limite. Isso ajuda a ter noção do custo (juros) que está sendo gerado. 
  4. Conheça seu limite e taxa: verifique com seu banco qual é o seu limite aprovado e, mais importante, qual a taxa de juros exata cobrada. 

Dicas da especialista: Alternativas ao cheque especial

Antes de entrar no cheque especial, avalie outras alternativas de crédito que podem ser mais vantajosas e possuir taxas de juros significativamente menores. 

  • Crédito pessoal: se a necessidade de dinheiro não for tão imediata (um ou dois dias de prazo), solicitar um empréstimo pessoal no seu banco pode ser uma opção muito mais barata. As taxas de juros são, em geral, bem inferiores às do cheque especial. 
  • Home Equity (crédito com garantia de imóvel): se você possui um imóvel quitado em seu nome, essa é uma das modalidades com os juros mais baixos do mercado. A CashMe é especializada nesse tipo de operação, onde seu imóvel serve como garantia, permitindo acesso a valores mais altos e prazos de pagamento mais longos, sendo ideal para reorganizar a vida financeira ou cobrir despesas maiores. 
  • Antecipação do 13º Salário ou restituição do IR: muitos bancos oferecem a possibilidade de antecipar esses recebíveis a juros mais baixos. É uma ótima opção se você tem esses valores a receber. 
  • Reserva de emergência: a melhor alternativa é não precisar de crédito. Construir uma reserva de emergência, poupando uma parte do seu salário todos os meses, é o pilar da educação financeira. O ideal é ter um valor guardado equivalente a 3 a 6 meses do seu custo de vida. 
  • Negociação bancária: se você já está endividado com o cheque especial, não hesite em procurar seu gerente. A negociação bancária é um direito seu. Muitas vezes, é possível trocar a dívida cara do cheque especial por uma linha de crédito pessoal com juros menores e parcelas que cabem no seu bolso. 

Conclusão

Se você já está no ciclo de endividamento do cheque especial, sair dele deve ser sua prioridade financeira. A estratégia mais eficaz é a troca de dívida, que consiste em substituir essa dívida cara por uma mais barata. Siga este passo a passo: 

  1. Diagnóstico da dívida: o primeiro passo é encarar a realidade. Acesse seu extrato bancário e identifique o valor exato do seu saldo devedor. Entender o tamanho do problema é fundamental. 
  2. Busque alternativas de crédito mais baratas: pesquise ativamente por linhas de crédito com juros menores. As principais opções são o crédito pessoal, o crédito consignado (se você for elegível) ou até mesmo o Home Equity, como o da CashMe, se você tiver um imóvel. Compare o Custo Efetivo Total (CET) das opções. 
  3. Contrate o novo crédito e quite a dívida: assim que o dinheiro do novo empréstimo for liberado, use o valor integral para cobrir o saldo devedor do cheque especial. Certifique-se de que sua conta corrente saiu do negativo e ficou com saldo zero ou positivo. 
  4. Ação preventiva – reduza ou cancele o limite: após quitar a dívida, entre em contato com seu gerente e solicite o cancelamento ou, no mínimo, uma redução drástica do seu limite de cheque especial. Essa é a etapa mais importante para garantir que você não voltará a usar esse crédito por impulso. 

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Perguntas frequentes sobre cheque especial

A seguir, as principais dúvidas sobre o cheque especial. 

Como é feito o cálculo dos juros do cheque especial?  

Os juros do cheque especial são calculados diariamente sobre o valor que você utilizou (o saldo devedor) e não sobre o limite total. A fórmula é conhecida como juros compostos diários. Por exemplo, se você usa R$ 100 do limite, no dia seguinte os juros incidem sobre esses R$ 100. No outro dia, os juros incidirão sobre os R$ 100 + os juros do dia anterior. É por isso que a dívida cresce tão rapidamente. 

Existe um limite para os juros do cheque especial?  

Sim. Desde 2020, por determinação do Banco Central (BACEN), a taxa de juros do cheque especial para pessoas físicas não pode ultrapassar 8% ao mês. Embora seja um teto, essa taxa ainda é considerada uma das mais altas do mercado de crédito, por isso todo cuidado é pouco. 

Vale a pena usar o cheque especial para cobrir pequenas contas?  

Na maioria das vezes, não vale a pena. O cheque especial deve ser visto como uma ferramenta de altíssima emergência para ser usada por, no máximo, 1 ou 2 dias. Para cobrir as pequenas contas do dia a dia, o custo dos juros se torna muito elevado. É sempre mais vantajoso reorganizar o orçamento ou buscar alternativas de crédito mais baratas. 

Qual a diferença entre cheque especial e empréstimo pessoal?  

A principal diferença está na forma de contratação e nas taxas de juros. O cheque especial é um crédito pré-aprovado de uso automático, enquanto o empréstimo pessoal exige uma solicitação formal. Geralmente, as taxas de juros do empréstimo pessoal são muito mais baixas. 

O que acontece se eu não pagar o cheque especial?  

Se você não cobrir o saldo devedor, os juros continuarão a ser cobrados diariamente, aumentando a dívida. O banco pode iniciar processos de cobrança, negativar seu nome nos órgãos de proteção ao crédito (como Serasa e SPC) e até mesmo tomar medidas judiciais. 

É possível cancelar o cheque especial?  

Sim. Você pode solicitar o cancelamento ou a redução do limite do seu cheque especial a qualquer momento, entrando em contato com o seu banco. Essa pode ser uma boa medida para evitar o uso por impulso. 

O banco pode reduzir meu limite do cheque especial sem me avisar?  

Não. De acordo com as normas do Banco Central, a instituição financeira é obrigada a comunicar o cliente com, no mínimo, 30 dias de antecedência sobre qualquer redução no limite de crédito do cheque especial. O cancelamento total do limite também deve seguir essa regra de aviso prévio. 

Existe um “cheque especial positivo”?  

Não. O termo “cheque especial” refere-se sempre ao uso de um crédito quando seu saldo está negativo. O que existe são investimentos ou aplicações que rendem enquanto o dinheiro está na conta, mas isso não tem relação com o conceito de cheque especial. 

Como negociar a dívida do cheque especial?  

Entre em contato com seu banco e explique sua situação. Mostre interesse em quitar o débito e peça para transferir a dívida para uma modalidade de crédito com juros menores e parcelamento, como um crédito pessoal. Os bancos geralmente têm interesse em negociar para evitar a inadimplência

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