Você já tentou solicitar um empréstimo e teve o pedido negado mesmo com o nome limpo? Ou talvez tenha conseguido a aprovação, mas com taxas muito altas? A explicação pode estar no seu rating bancário, um conceito pouco conhecido, mas que exerce influência direta sobre suas oportunidades financeiras.
O rating bancário funciona como uma nota de confiança que cada banco atribui aos seus clientes. Diferente do score de crédito, que é público e pode ser consultado facilmente, o rating é um segredo guardado pelas instituições financeiras. Cada banco cria sua própria avaliação sobre você, considerando não apenas se você paga as contas em dia, mas também como você se relaciona com aquela instituição específica.
Entender como funciona o rating bancário pode fazer toda a diferença na hora de buscar crédito com condições melhores. Neste guia completo, você vai descobrir como os bancos calculam essa nota, quais fatores realmente importam para melhorar sua avaliação e como usar esse conhecimento a seu favor para conquistar melhores oportunidades financeiras.
O que é rating bancário?
O rating bancário é uma classificação interna que cada banco desenvolve para avaliar o risco de emprestar dinheiro para você. Essa avaliação funciona como termômetro da sua saúde financeira aos olhos da instituição e determina quais produtos você pode acessar e em quais condições.
Definição simples: nota interna atribuída pelo banco
Imagine o rating bancário como uma nota de confiança personalizada que cada banco cria sobre você. Enquanto no supermercado todas as pessoas pagam o mesmo preço pelo mesmo produto, no mundo bancário cada cliente recebe um tratamento diferente baseado em sua classificação.
Essa nota não é padronizada entre as instituições. O Banco do Brasil pode considerar você um cliente excelente enquanto o Itaú pode avaliar você como médio. Cada banco utiliza seus próprios critérios e sistemas para calcular essa pontuação. Por isso, você pode ser aprovado rapidamente em uma instituição e ter o pedido negado em outra, mesmo apresentando os mesmos documentos.
A classificação determina se você terá acesso a produtos financeiros, qual será seu limite de crédito e, principalmente, quais taxas serão cobradas. Um cliente com rating elevado consegue empréstimos com juros mais baixos, enquanto quem tem classificação menor paga mais caro pelo mesmo serviço ou simplesmente não consegue aprovação.
Diferença entre rating de pessoa física e pessoa jurídica
Para pessoas físicas, o rating bancário considera principalmente o comportamento individual de pagamento, a renda mensal e o relacionamento com o banco. Os bancos analisam quanto tempo você mantém conta na instituição, quais produtos utiliza e como gerencia seu dinheiro no dia a dia.
Já para empresas, a avaliação ganha camadas adicionais de complexidade. O banco não olha apenas para o CNPJ, mas também para os sócios. Uma empresa pode ter um bom faturamento, mas se os sócios possuem problemas financeiros pessoais, isso pode prejudicar o rating da pessoa jurídica.
As empresas enfrentam análises mais rigorosas porque os valores envolvidos costumam ser maiores e o risco de inadimplência tem consequências mais graves para os bancos. Por isso, além dos dados cadastrais e financeiros da empresa, os bancos verificam o tempo de mercado, o setor de atuação, a quantidade de funcionários e até a localização do negócio.
Empresários precisam estar atentos porque o rating da pessoa jurídica impacta diretamente no fluxo de caixa do negócio. Uma classificação baixa pode significar dificuldade para conseguir capital de giro ou taxas proibitivas em financiamentos de equipamentos, comprometendo a competitividade da empresa.
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Como os bancos calculam o rating bancário?
O cálculo do rating bancário envolve diversos elementos que os bancos cruzam para criar uma fotografia do seu perfil financeiro. Cada instituição possui algoritmos próprios e peso diferente para cada fator, mas alguns critérios são universais no sistema bancário brasileiro.
Fatores que influenciam: renda, histórico de crédito, relacionamento bancário
A renda é o primeiro pilar da avaliação. Os bancos querem saber se você tem capacidade de pagamento. Um assalariado com renda comprovada de cinco mil reais por mês tem mais previsibilidade do que um autônomo com rendimentos variáveis, mesmo que ambos ganhem valores similares ao longo do ano. Por isso, trabalhadores CLT costumam ter vantagem inicial nessa análise.
O histórico de crédito mostra como você se comportou no passado. Aqui entram os pagamentos anteriores de empréstimos, financiamentos e cartões de crédito. Atrasos, mesmo que pequenos, ficam registrados e reduzem sua classificação. Mas não é só sobre pagar em dia. Quem nunca usou crédito também enfrenta dificuldades, pois o banco não tem informações para avaliar o comportamento.
O relacionamento bancário pesa bastante na conta final. Se você recebe seu salário no banco, usa o cartão de crédito, tem investimentos ou produtos como previdência privada, sua nota tende a subir. Os bancos valorizam clientes que concentram sua vida financeira na instituição. Um cliente que apenas mantém a conta aberta, sem movimentação, terá classificação inferior a alguém que utiliza diversos serviços.
Indicadores internos x dados externos (como Cadastro Positivo e Serasa)
Os bancos combinam informações internas com dados externos para construir seu rating. Internamente, eles analisam seu comportamento dentro da própria instituição: saldo médio em conta, uso do cheque especial, pagamentos de faturas, pedidos de empréstimo anteriores e até a frequência com que você consulta seu extrato pelo aplicativo.
Os dados externos vêm de bureaus de crédito como Serasa, Boa Vista e SPC. Essas empresas fornecem informações sobre seu comportamento em outras instituições financeiras e no mercado em geral. O Cadastro Positivo, por exemplo, registra seus pagamentos em dia de contas como água, luz, telefone e financiamentos. Essas informações positivas ajudam a construir um histórico favorável.
Um trabalhador autônomo que paga todas as contas em dia mas não tem conta-salário pode melhorar seu rating ao autorizar o compartilhamento de dados no Cadastro Positivo. Isso mostra aos bancos que, apesar da renda variável, ele mantém disciplina financeira. Já um assalariado CLT que atrasa frequentemente o cartão de crédito pode ter classificação prejudicada, mesmo com renda estável.
Atualização periódica: com que frequência seu rating muda?
Seu rating bancário não é estático. Os bancos atualizam essa classificação continuamente, embora a frequência exata varie entre instituições. Algumas fazem revisões mensais, outras podem recalcular sempre que você solicita um novo produto ou serviço.
Mudanças no seu perfil financeiro impactam o rating em velocidades diferentes. Um aumento de salário pode levar alguns meses para refletir positivamente na sua nota, pois o banco precisa confirmar a estabilidade dessa nova renda. Já um atraso de pagamento pode reduzir sua classificação quase imediatamente.
A boa notícia é que melhorias no seu comportamento financeiro também são captadas pelo sistema. Se você começar a usar mais produtos do banco, manter saldo positivo e pagar tudo em dia, sua nota tende a subir gradualmente. Por outro lado, se você deixar de movimentar a conta ou começar a usar muito o cheque especial, o rating pode cair mesmo sem atrasos de pagamento.
Diferença entre rating bancário e score de crédito
Muitas pessoas confundem rating bancário com score de crédito, mas essas são avaliações completamente diferentes. Entender essa distinção é fundamental para saber como melhorar sua situação financeira e conseguir melhores condições de crédito.
Quem calcula cada um (banco x birôs de crédito)
O score de crédito é calculado por empresas especializadas chamadas bureaus de crédito. No Brasil, as principais são Serasa, Boa Vista SCPC e Quod. Essas empresas reúnem informações sobre seus pagamentos de diversas fontes: bancos, lojas, empresas de telefonia, concessionárias de serviços públicos e outros credores. Com esses dados, elas geram uma pontuação que varia geralmente de zero a mil pontos.
Você pode consultar seu score gratuitamente nos sites e aplicativos dessas empresas. A pontuação é transparente e as próprias empresas explicam quais fatores estão ajudando ou prejudicando sua nota. Além disso, o score é único para cada bureau, mas todas as instituições financeiras do país podem acessá-lo.
Já o rating bancário é calculado internamente por cada banco. O Itaú tem seu próprio sistema de classificação, assim como Bradesco, Santander e todas as outras instituições. Esses sistemas são proprietários e confidenciais. Você não consegue consultar seu rating de forma direta e os bancos não revelam exatamente como fazem o cálculo nem qual é sua nota específica.
Por que você pode ter um bom score e ainda assim um rating baixo
Essa é uma situação que confunde muitas pessoas. Você consulta seu score e vê uma pontuação alta, mas quando solicita um empréstimo, o banco nega ou oferece condições ruins. O motivo está na diferença de informações que cada sistema utiliza.
O score de crédito analisa seu histórico geral de pagamentos no mercado. Se você paga suas contas em dia, seu score tende a ser bom, independente de onde você mantém suas finanças. Porém, o rating bancário daquele banco específico pode ser baixo porque você não tem relacionamento com a instituição.
Imagine um exemplo prático: você tem conta no Banco A há dez anos, recebe seu salário lá, usa o cartão e nunca atrasou nenhum pagamento. Seu score na Serasa está ótimo. Agora você abre uma conta no Banco B para aproveitar uma promoção. Quando tenta fazer um empréstimo no Banco B, recebe uma negativa ou taxas altas. Por quê? Porque para o Banco B você é um cliente novo, sem histórico interno, mesmo que seu score seja excelente.
Outro fator importante é o tipo de crédito que você usa. Seu score pode estar bom porque você paga o financiamento do carro em dia, mas se você nunca usou cartão de crédito ou cheque especial, o banco pode considerar que você não tem experiência com crédito rotativo. Isso pode resultar em rating mais baixo para produtos como cartão de crédito ou limite de cheque especial.
Casos práticos: quando o banco ignora o score e confia só no rating
Os bancos usam tanto o score quanto o rating, mas em muitas situações o rating interno tem peso maior na decisão. Isso acontece principalmente quando você já é cliente da instituição e solicita produtos mais complexos ou valores altos.
Para um financiamento imobiliário, por exemplo, o banco vai olhar muito mais para seu rating interno do que para seu score. Eles querem saber como você gerencia sua conta naquele banco específico: você mantém saldo positivo? Usa o cheque especial com frequência? Quanto tempo é cliente? Essas informações não aparecem no score da Serasa.
Outro caso típico é o aumento de limite de cartão de crédito. Você pode ter um score excelente, mas se dentro daquele banco você sempre paga apenas o valor mínimo da fatura ou costuma parcelar as compras, seu rating interno indica comportamento de risco. O banco então nega o aumento de limite, mesmo com seu score alto.
Para clientes empresariais, o rating interno é ainda mais decisivo. Um empresário pode ter score pessoal bom, mas se a empresa tem histórico de uso constante de cheque especial ou atrasos pequenos em boletos, o rating da pessoa jurídica fica comprometido. O banco pode negar crédito empresarial mesmo com o score do CPF impecável.
Como o rating bancário afeta seu acesso ao crédito?
O impacto do rating bancário vai além de simplesmente conseguir ou não um empréstimo. Ele define as condições financeiras que você terá acesso, influenciando diretamente quanto você vai pagar pelo dinheiro emprestado.
Impacto em cartão de crédito e limite inicial
Quando você solicita um cartão de crédito, o banco usa seu rating para definir se aprova o pedido e qual limite inicial será oferecido. Dois clientes com a mesma renda podem receber limites completamente diferentes se tiverem ratings distintos.
Um cliente novo no banco, mesmo com boa renda, costuma receber limites baixos. O banco precisa observar seu comportamento antes de oferecer valores maiores. Já quem tem relacionamento estabelecido e rating elevado pode conseguir limites generosos desde o início, com bandeiras de cartão de crédito premium e benefícios exclusivos.
O rating também influencia em aprovações para cartões de crédito diferenciados. Cartões com programas de milhagens, cashback ou acesso a salas VIP em aeroportos exigem classificações mais altas. Se seu rating é médio ou baixo, você pode ter acesso apenas aos cartões básicos, perdendo oportunidades de benefícios.
Além disso, clientes com rating baixo podem enfrentar taxas de anuidade mais altas ou não conseguir isenção mesmo cumprindo requisitos de gastos mensais. O banco usa a classificação interna para decidir quais vantagens oferece a cada perfil de cliente.
Financiamentos e taxas de juros personalizadas
No caso de financiamentos, o impacto do rating bancário fica ainda mais evidente. As taxas de juros são personalizadas conforme a classificação de cada cliente. Quem tem rating alto consegue juros menores, enquanto classificações baixas resultam em custos maiores.
Para financiamento de veículos, a diferença pode significar milhares de reais ao longo do contrato. Dois compradores do mesmo carro, com o mesmo valor de entrada, podem ter parcelas diferentes apenas por causa do rating. O banco oferece condições melhores para quem representa menor risco de inadimplência.
No caso de financiamento imobiliário, o rating influencia não apenas a taxa, mas também o valor máximo que o banco aceita emprestar. Mesmo com renda suficiente para pagar as parcelas, um rating baixo pode fazer o banco aprovar apenas uma porcentagem menor do valor do imóvel, obrigando você a dar uma entrada maior.
Clientes com rating elevado também têm acesso a produtos diferenciados como prazos mais longos para pagamento ou carência nas primeiras parcelas. São flexibilidades que o banco oferece apenas para quem demonstra confiabilidade através da classificação interna.
Crédito empresarial e impacto no fluxo de caixa das empresas
Para empresários, o rating bancário da pessoa jurídica impacta diretamente a saúde financeira do negócio. Uma classificação baixa pode significar dificuldade para conseguir capital de giro nos momentos de aperto, forçando o empresário a recorrer a linhas mais caras ou até a recursos pessoais.
Empresas com rating elevado conseguem antecipar recebíveis com descontos menores e têm acesso a linhas de crédito pré-aprovadas que podem ser utilizadas rapidamente. Isso faz toda diferença quando surge uma oportunidade de compra à vista com desconto ou quando é necessário cobrir uma folha de pagamento antes que as vendas entrem.
O rating também afeta operações internacionais. Empresas que importam ou exportam precisam de produtos como carta de crédito ou garantias bancárias. Um rating baixo pode inviabilizar essas operações ou torná-las extremamente caras, limitando o crescimento do negócio.
Além disso, o rating empresarial influencia o relacionamento da empresa com fornecedores. Muitos fornecedores consultam a situação bancária de seus clientes antes de conceder prazos de pagamento. Uma empresa com rating baixo pode ser obrigada a pagar à vista, enquanto concorrentes com melhor classificação conseguem parcelar suas compras.
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Como consultar seu rating bancário?
Diferente do score de crédito, que você pode consultar facilmente pela internet, o rating bancário não é uma informação aberta e padronizada. Cada banco trata isso de forma diferente, e nem sempre é possível saber exatamente qual é sua classificação.
Bancos tradicionais: BB, Itaú, Bradesco, Santander, Caixa
Nos bancos tradicionais, a forma mais direta de entender seu rating é através do gerente da sua conta. Embora os bancos não revelem a nota exata, o gerente pode indicar sua classificação de forma genérica: excelente, boa, regular ou ruim. Ele também pode explicar quais fatores estão impactando sua avaliação.
No Banco do Brasil, você pode agendar uma conversa com seu gerente e pedir uma análise do seu perfil de crédito. O gerente tem acesso ao sistema interno e pode orientar sobre o que fazer para melhorar sua classificação. Em algumas agências, isso pode ser feito presencialmente ou por telefone.
O Itaú oferece uma funcionalidade no aplicativo chamada análise de crédito, onde você pode simular empréstimos e ver se há pré-aprovações. Embora não mostre seu rating diretamente, as condições oferecidas nas simulações são um indicativo: se você recebe propostas com boas taxas e valores altos, seu rating está bom.
No Bradesco, o aplicativo também mostra ofertas personalizadas de crédito. A variedade e qualidade dessas ofertas refletem seu rating interno. Se você vê várias opções com destaque, sua classificação está positiva. Se as ofertas são escassas ou com condições ruins, é sinal de que seu rating precisa melhorar.
O Santander permite consultar seu limite pré-aprovado no aplicativo. Esse limite é calculado com base no seu rating. Valores altos indicam boa classificação, enquanto limites baixos ou inexistentes sugerem que seu rating não está favorável.
A Caixa Econômica Federal trabalha de forma similar ao Banco do Brasil. O atendimento com o gerente é o canal mais eficiente para entender sua classificação e receber orientações sobre como melhorá-la.
Fintechs e bancos digitais: Nubank, Inter, C6 Bank
As fintechs e bancos digitais adotam abordagens mais transparentes em relação ao crédito, mas ainda mantêm sigilo sobre a nota exata do rating. Eles compensam isso com comunicação mais clara sobre o que influencia suas decisões de crédito.
O Nubank usa um sistema de ofertas personalizadas no aplicativo. Você vê claramente quais produtos estão disponíveis para seu perfil: cartão de crédito, empréstimo pessoal, conta PJ. O limite oferecido e as condições são reflexo direto do seu rating interno. O banco também envia notificações quando sua classificação melhora e novos produtos ficam disponíveis.
No Inter, o aplicativo mostra uma área de crédito com suas opções disponíveis. Quanto mais produtos você vê nessa seção e melhores as condições, mais alto está seu rating. O banco também oferece uma ferramenta de negociação de dívidas que pode ajudar a melhorar sua classificação caso você tenha pendências.
O C6 Bank funciona de forma parecida, mostrando ofertas personalizadas conforme seu perfil. O banco digital costuma ser mais generoso com clientes novos, oferecendo bons limites iniciais. Porém, a manutenção e aumento desses limites dependem do seu comportamento e do desenvolvimento do seu rating interno.
Essas instituições digitais atualizam o rating com mais frequência que bancos tradicionais, pois seus sistemas são automatizados. Isso significa que melhorias no seu comportamento financeiro podem ser reconhecidas mais rapidamente.
Atendimento presencial vs canais digitais
Para consultar informações sobre seu rating, o atendimento presencial nas agências bancárias ainda oferece vantagens. O gerente pode acessar detalhes do sistema que não aparecem nos aplicativos e explicar de forma personalizada sua situação.
Durante uma conversa presencial, você pode perguntar especificamente: quais fatores estão prejudicando meu rating? O que preciso fazer para melhorar? Quanto tempo leva para minha classificação subir? Essas respostas ajudam a criar um plano de ação concreto.
Porém, os canais digitais ganharam funcionalidades importantes. Os aplicativos dos bancos mostram simulações de crédito em tempo real, permitindo que você teste diferentes valores e prazos. Essas simulações são baseadas no seu rating, então elas dão pistas sobre sua classificação.
Uma estratégia prática é combinar os dois canais. Use o aplicativo para fazer simulações e entender que tipo de crédito está disponível para você. Depois, se as condições não estão satisfatórias, agende uma conversa com o gerente para entender o que pode melhorar.
Lembre-se que fazer muitas simulações não prejudica seu rating, ao contrário do que algumas pessoas pensam. As consultas internas do banco não afetam sua classificação. O que pode prejudicar é solicitar crédito em excesso e ser negado múltiplas vezes, pois isso indica para o sistema que você está com necessidade urgente de dinheiro.
Dicas práticas para aumentar seu rating bancário
Melhorar seu rating bancário exige estratégia e disciplina financeira. As mudanças não acontecem da noite para o dia, mas seguindo orientações certas você pode elevar sua classificação e conquistar melhores condições de crédito.
Manter relacionamento ativo com o banco (uso de produtos e serviços)
Concentrar suas movimentações financeiras em um ou dois bancos principais fortalece seu rating nessas instituições. Os bancos valorizam clientes que usam múltiplos produtos e serviços, pois isso demonstra confiança e comprometimento com a instituição.
Se você recebe salário em um banco mas faz investimentos em outro e usa cartão de crédito de um terceiro, nenhuma dessas instituições consegue ver seu quadro financeiro completo. Isso prejudica seu rating em todas elas. Concentrar suas operações permite que o banco entenda melhor seu perfil e melhore sua classificação.
Use o cartão de crédito do banco regularmente, mesmo que seja apenas para pequenas compras. Faça aplicações financeiras, mesmo que sejam valores modestos em produtos simples como CDB ou Tesouro Direto. Contrate um seguro ou plano de previdência. Cada produto adicional fortalece sua relação com a instituição.
Para empresários, vale abrir uma conta PJ no mesmo banco onde você tem conta pessoa física. Os bancos percebem essa conexão e tendem a oferecer melhores condições tanto para a pessoa física quanto para a jurídica quando há esse relacionamento integrado.
Evite ter contas paradas em vários bancos. Se você não usa uma conta, considere encerrá-la oficialmente. Manter contas sem movimento não agrega valor ao seu rating e ainda pode gerar custos com tarifas que, se não forem pagas, prejudicam sua classificação.
Evitar atrasos e renegociar dívidas em aberto
Pagar suas contas em dia é o fator mais importante para manter um bom rating bancário. Um único atraso pode derrubar sua classificação, e recuperar essa pontuação leva tempo. Configure lembretes, use débito automático ou antecipe pagamentos para garantir que nenhuma data seja esquecida.
Se você tem dívidas em aberto, procure o banco para renegociar antes que a situação piore. Uma dívida negociada impacta menos seu rating do que uma dívida não paga. Os bancos preferem clientes que enfrentam dificuldades mas buscam soluções a aqueles que simplesmente ignoram o problema.
Durante a negociação de dívidas, seja transparente sobre sua capacidade de pagamento. Não aceite parcelas que você não conseguirá honrar apenas para resolver a situação imediata. Uma renegociação bem-sucedida e cumprida melhora seu rating gradualmente, enquanto uma renegociação descumprida piora ainda mais sua classificação.
Fique atento também a pequenos débitos que passam despercebidos. Tarifas de manutenção de conta, anuidades de cartão ou juros de cheque especial que você esqueceu de pagar podem gerar pendências pequenas que prejudicam muito seu rating. Revise seu extrato mensalmente e quite qualquer pendência assim que identificar.
Para trabalhadores autônomos, que têm renda variável, uma estratégia é manter uma reserva financeira para cobrir compromissos nos meses de receita menor. Isso evita atrasos e demonstra ao banco que você tem gestão financeira responsável, o que melhora seu rating mesmo com rendimentos inconstantes.
Atualizar renda e dados cadastrais
Mudanças positivas na sua vida financeira precisam ser informadas ao banco para que seu rating seja recalculado. Se você recebeu um aumento de salário, foi promovido ou começou uma nova fonte de renda, atualize esses dados no cadastro do banco.
Muitas pessoas esquecem de fazer essa atualização e continuam sendo avaliadas com base em informações antigas. Um trabalhador que mudou de emprego e dobrou o salário, mas não atualizou o cadastro, continua sendo tratado como se tivesse a renda anterior. Isso limita as ofertas de crédito e mantém seu rating abaixo do que poderia ser.
Para fazer a atualização, você pode usar o aplicativo do banco na seção de dados cadastrais ou solicitar ao gerente. Geralmente o banco pede comprovantes como holerite recente, declaração de imposto de renda ou extratos bancários que demonstrem a nova realidade financeira.
Outros dados importantes para manter atualizados são endereço, telefone e email. Informações desatualizadas dificultam a comunicação do banco com você e podem até levantar suspeitas de inconsistência cadastral, prejudicando seu rating.
Empresários devem atualizar dados da empresa regularmente: faturamento, número de funcionários, endereço comercial. Esses fatores influenciam no rating da pessoa jurídica e precisam estar corretos no cadastro bancário.
Como o Cadastro Positivo pode melhorar seu rating
O Cadastro Positivo é um banco de dados que registra o histórico de pagamentos em dia de contas como água, luz, telefone, internet, aluguel e financiamentos. Diferente dos cadastros de inadimplentes, que só mostram o que você pagou atrasado, o Cadastro Positivo valoriza seu bom comportamento.
Todos os brasileiros são incluídos no Cadastro Positivo automaticamente, mas você pode gerenciar seus dados e entender como sua pontuação está. Os bureaus de crédito como Serasa e Boa Vista disponibilizam aplicativos onde você pode consultar essas informações gratuitamente.
O Cadastro Positivo ajuda a melhorar seu rating bancário porque fornece aos bancos uma visão mais ampla do seu comportamento financeiro. Se você não tem muitas operações de crédito mas paga todas as suas contas em dia, isso fica registrado e conta a seu favor.
Para quem está começando a vida financeira ou para trabalhadores autônomos sem conta-salário, o Cadastro Positivo é uma ferramenta valiosa. Ele permite que você construa um histórico positivo mesmo sem ter cartão de crédito ou empréstimos. Simplesmente pagar suas contas de consumo em dia já contribui para sua pontuação.
Se você tem poucas informações no Cadastro Positivo, pode enriquecê-lo adicionando mais contas. Coloque contas de celular, streaming, academia e outros serviços recorrentes no seu CPF. Quanto mais pagamentos em dia registrados, melhor fica sua classificação e, consequentemente, seu rating bancário.
Mitos e verdades sobre o rating bancário
Muitas informações erradas circulam sobre o rating bancário, levando pessoas a tomar decisões financeiras equivocadas. Esclarecer esses mitos ajuda você a focar no que realmente importa para melhorar sua classificação.
“Consultar meu rating reduz minha nota?”
Esse é um dos mitos mais comuns e está completamente errado. Consultar informações sobre seu próprio rating, seja através do aplicativo do banco, do gerente ou de simulações de crédito, não prejudica sua classificação de forma alguma.
O que pode afetar sua pontuação são solicitações reais de crédito negadas em sequência. Se você pede um empréstimo e é negado, depois tenta outro banco e é negado novamente, isso sinaliza aos sistemas que você está em necessidade urgente de dinheiro e enfrentando recusas. Essa situação pode baixar seu rating.
Porém, fazer simulações não tem esse efeito. Os bancos diferenciam consultas internas de solicitações formais de crédito. Você pode simular quantas vezes quiser para entender suas opções sem medo de prejudicar sua classificação.
Na verdade, consultar regularmente suas informações de crédito é uma prática saudável. Você identifica problemas rapidamente, acompanha sua evolução e pode agir para melhorar sua situação. O conhecimento sobre seu próprio rating ajuda você a tomar decisões financeiras mais inteligentes.
“Ter várias contas em bancos diferentes aumenta o rating?”
Esse mito provavelmente surgiu de uma confusão sobre diversificação financeira. Ter contas em múltiplos bancos não melhora seu rating em nenhuma dessas instituições. Na verdade, pode até prejudicar.
Como explicamos antes, os bancos valorizam clientes que concentram suas operações naquela instituição específica. Se você divide seu dinheiro e movimentações entre cinco bancos diferentes, nenhum deles consegue ver seu quadro financeiro completo e todos vão atribuir ratings mais baixos.
É melhor escolher um ou dois bancos principais e desenvolver um relacionamento forte com eles. Concentre seu salário, investimentos e uso de cartão nesses bancos. Sua classificação nessas instituições vai subir consideravelmente, e você terá acesso a melhores condições de crédito.
Isso não significa que você precise fechar todas as suas contas. Você pode manter contas em outros bancos para situações específicas ou benefícios pontuais. Mas seu foco deve estar em fortalecer o relacionamento com uma ou duas instituições principais.
Para empresários, vale a mesma lógica. Concentrar as operações da empresa em um banco principal fortalece o rating empresarial naquela instituição, facilitando acesso a crédito e melhores taxas quando necessário.
“Encerrar uma conta antiga prejudica meu histórico?”
Aqui temos uma verdade parcial que precisa de contexto. Encerrar uma conta antiga pode sim afetar seu rating naquele banco específico, mas nem sempre de forma negativa.
Se você tem uma conta muito antiga em um banco onde mantém relacionamento ativo, encerrar essa conta apaga todo seu histórico naquela instituição. O tempo de relacionamento é um fator positivo no cálculo do rating, então você perderia essa vantagem.
Porém, se você tem uma conta antiga que nunca usa, mantê-la aberta não traz benefício real para seu rating. Uma conta sem movimentação não agrega valor à sua classificação e ainda pode gerar custos com tarifas. Nesse caso, encerrar oficialmente a conta pode até ser positivo, pois evita débitos esquecidos que prejudicariam sua avaliação.
A decisão deve ser estratégica. Se você pretende solicitar crédito naquele banco nos próximos meses, mantenha a conta ativa e comece a movimentá-la para construir relacionamento. Se você definitivamente não usa aquele banco, encerre a conta para evitar problemas futuros.
Importante lembrar que encerrar uma conta em um banco não afeta seu rating em outras instituições. Cada banco trabalha de forma independente. Se você fecha sua conta no Bradesco mas mantém relacionamento forte com o Itaú, seu rating no Itaú não sofre alteração alguma.
“Só clientes com renda alta têm rating elevado?”
Esse mito desanima muitas pessoas, mas está longe da realidade. Renda alta ajuda, mas não é o único fator nem o mais importante para ter um bom rating bancário. Disciplina financeira e relacionamento bancário pesam tanto quanto o valor que você ganha.
Um cliente com renda modesta que paga tudo em dia, usa múltiplos produtos do banco e mantém relacionamento estável pode ter rating superior a alguém com renda alta mas que está sempre no limite do cheque especial e atrasa pagamentos.
Os bancos avaliam a proporção entre sua renda e seus compromissos, não apenas o valor absoluto. Se você ganha cinco mil reais e consegue poupar mil, isso demonstra gestão financeira melhor do que alguém que ganha vinte mil mas gasta tudo e vive endividado.
Trabalhadores CLT com rendas médias costumam ter bons ratings porque oferecem previsibilidade. Um professor ou enfermeiro com salário estável de três mil reais pode ter classificação excelente se mantiver disciplina financeira. Já um empresário com renda mensal de cinquenta mil mas muito variável pode enfrentar dificuldades para conseguir bom rating.
O segredo está em demonstrar consistência, não em ganhar valores altíssimos. Pague suas contas em dia, mantenha saldo positivo, use os produtos do banco regularmente e seu rating vai melhorar independente do tamanho da sua renda.
Home Equity: alternativa de crédito com boas condições
Quando seu rating bancário não está no melhor momento, conseguir crédito com boas condições pode parecer impossível. As taxas oferecidas são altas, os valores aprovados são baixos ou você simplesmente recebe negativas. Nessas situações, o empréstimo com garantia de imóvel surge como alternativa inteligente.
O Home Equity funciona de forma diferente do crédito tradicional. Como você oferece seu imóvel como garantia, o banco tem segurança adicional na operação. Isso reduz o peso do rating bancário na decisão de aprovação e permite que você consiga valores maiores com taxas inferiores.
A CashMe é especialista nessa modalidade e oferece condições diferenciadas. Mesmo que seu rating em outros bancos não seja excelente, você pode conseguir aprovação para valores expressivos.
As taxas do Home Equity são significativamente menores que as de empréstimo pessoal ou cheque especial. Você pode usar o crédito para diversas finalidades: quitar dívidas caras e reduzir o custo total dos juros, investir em negócio próprio, fazer reformas que valorizem o imóvel ou até mesmo consolidar múltiplas dívidas em uma única parcela mais baixa.
Para empresários com rating empresarial desafiador, o Home Equity pode ser a solução para injetar capital no negócio. Você usa seu imóvel pessoal como garantia, consegue o crédito com taxa baixa e investe na empresa, contornando as dificuldades do rating empresarial.
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Perguntas Frequentes sobre rating bancário
Quanto tempo demora para melhorar meu rating?
O tempo necessário para melhorar seu rating bancário varia conforme sua situação atual e as ações que você tomar. Mudanças significativas geralmente levam de três a seis meses para se refletirem na sua classificação.
Se você está começando um relacionamento novo com um banco, o rating inicial tende a ser conservador. À medida que você movimenta a conta, usa produtos e demonstra bom comportamento de pagamento, a classificação sobe gradualmente. Nos primeiros seis meses, o banco ainda está conhecendo seu perfil.
Para quem já tem conta mas quer melhorar um rating baixo, o processo pode levar um pouco mais de tempo. Se você tem histórico de atrasos, precisará demonstrar consistência nos pagamentos em dia por vários meses antes que o banco revise sua classificação para cima.
Algumas ações trazem resultados mais rápidos. Atualizar sua renda, quitar dívidas em aberto ou começar a usar mais produtos do banco pode gerar melhorias em poucas semanas. Já construir um histórico sólido de pagamentos é um trabalho de longo prazo.
A boa notícia é que bancos digitais e fintechs costumam atualizar ratings com mais frequência que bancos tradicionais. Seus sistemas automatizados podem reconhecer melhorias no seu comportamento em tempo quase real, acelerando o processo de melhoria da sua classificação.
Posso pedir ao banco para revisar meu rating?
Sim, você pode solicitar revisão do seu rating bancário, embora não haja garantia de que o banco fará alterações. A melhor forma é conversar com seu gerente e apresentar argumentos concretos para justificar a revisão.
Situações que justificam pedido de revisão incluem aumento recente de renda que ainda não foi atualizado no sistema, quitação de dívidas que estavam prejudicando sua classificação ou erro nos dados cadastrais que afetaram sua avaliação negativamente.
Ao pedir a revisão, prepare documentos que comprovem as mudanças no seu perfil financeiro. Se sua renda aumentou, leve holerites recentes ou declaração de imposto de renda. Se quitou dívidas, apresente os comprovantes. Quanto mais evidências você tiver, maiores as chances do banco reconsiderar sua classificação.
Lembre-se que o banco não é obrigado a alterar seu rating apenas porque você solicitou. A revisão depende dos critérios internos da instituição e da consistência das informações apresentadas. Porém, fazer o pedido não prejudica em nada, e pode resultar em melhorias na sua classificação.
Uma estratégia alternativa é trocar de gerente ou agência se você sente que não está recebendo atenção adequada. Alguns gerentes são mais receptivos e podem advogar melhor pelo cliente dentro do sistema do banco, facilitando revisões e acesso a produtos diferenciados.
O rating é o mesmo em todos os bancos?
Não, cada banco calcula seu próprio rating de forma independente. Você pode ter classificação excelente em uma instituição e média ou baixa em outra. Isso acontece porque cada banco usa critérios próprios e tem acesso a informações diferentes sobre você.
O banco onde você concentra suas movimentações financeiras tende a atribuir rating mais alto, pois tem uma visão completa do seu comportamento financeiro. Já bancos onde você é cliente novo ou tem pouca movimentação vão trabalhar com classificações mais conservadoras.
Isso explica por que você pode conseguir um empréstimo com ótimas condições em um banco e ser negado em outro. Não significa necessariamente que um banco é melhor que outro, mas sim que sua classificação interna é diferente em cada instituição.
Por isso vale a estratégia de concentrar seu relacionamento bancário. Se você precisa de crédito com boas condições, faz mais sentido fortalecer seu rating no banco principal do que tentar conseguir empréstimo em uma instituição onde você não tem histórico.
Para empresários, essa diferença é ainda mais marcante. Uma empresa pode ter rating excelente no banco onde movimenta todo seu faturamento e rating baixo em bancos onde mantém apenas contas secundárias. Na hora de buscar crédito empresarial, o banco principal sempre oferecerá melhores condições.
Existe rating mínimo para conseguir um financiamento?
Não existe um rating mínimo único aplicável a todos os produtos e bancos. Cada instituição define seus próprios critérios de aprovação conforme o tipo de crédito solicitado e o risco envolvido na operação.
Produtos diferentes exigem classificações diferentes. Um cartão de crédito básico pode ser aprovado com rating relativamente baixo, pois o risco para o banco é limitado ao valor do limite concedido. Já um financiamento imobiliário de valor alto exige rating elevado, pois o risco e o prazo são muito maiores.
Alguns bancos trabalham com faixas de rating que determinam quais produtos você pode acessar. Por exemplo, clientes com classificação básica têm acesso apenas a cartão de crédito e pequenos empréstimos pessoais. Quem tem rating intermediário consegue financiamento de veículos. E apenas clientes com classificação máxima acessam financiamento imobiliário ou grandes linhas de crédito empresarial.
O mais importante é entender que rating baixo não significa impossibilidade total de crédito, mas sim acesso limitado e condições menos vantajosas. Se seu rating está baixo, você ainda pode conseguir alguns produtos, porém com taxas mais altas e valores menores.
A estratégia inteligente é começar com produtos acessíveis ao seu rating atual, usar esses produtos de forma responsável para construir histórico positivo e, gradualmente, sua classificação vai melhorar. Com o tempo, você terá acesso a produtos melhores com condições mais vantajosas.
Como posso consultar meu rating bancário?
Como explicamos anteriormente, consultar o rating bancário não é tão simples quanto verificar seu score de crédito. Os bancos não disponibilizam a nota exata da sua classificação de forma aberta, mas existem algumas maneiras de ter uma ideia da sua situação.
A forma mais direta é conversar com o gerente da sua conta. Agende um atendimento e peça uma avaliação do seu perfil de crédito. O gerente pode informar se sua classificação está boa, média ou baixa, e explicar quais fatores estão influenciando sua nota.
Nos aplicativos dos bancos, você pode fazer simulações de crédito. As condições oferecidas nas simulações refletem seu rating: se você vê boas taxas e valores altos disponíveis, seu rating está positivo. Se as opções são limitadas ou as taxas são altas, sua classificação precisa melhorar.
Outra forma é observar as ofertas que o banco envia para você. Clientes com rating elevado recebem propostas de produtos premium, convites para programas exclusivos e ofertas personalizadas com vantagens. Se você não recebe esse tipo de comunicação, pode ser sinal de que seu rating não está no topo.
Bancos digitais costumam ser mais transparentes. No aplicativo, eles mostram claramente quais produtos você pode contratar e, quando sua classificação melhora, enviam notificações informando sobre novos limites ou produtos disponíveis.
Qual o melhor rating bancário?
Não existe uma escala única de rating bancário que se aplique a todos os bancos. Cada instituição usa seu próprio sistema de classificação, então não há como definir um número ou categoria específica como “o melhor rating”.
O que você deve buscar é ter a melhor classificação possível dentro de cada banco onde você mantém relacionamento. Isso significa demonstrar comportamento financeiro responsável, manter contas em dia, usar produtos do banco regularmente e construir histórico positivo.
Um cliente com o melhor rating possível no banco geralmente tem acesso a taxas diferenciadas, limites elevados, aprovação rápida de crédito e produtos exclusivos. Esses benefícios aparecem no dia a dia: quando você precisa de um empréstimo, consegue aprovação imediata com condições excelentes.
Para avaliar se seu rating está bom, observe os sinais práticos: você consegue os produtos que solicita? As taxas oferecidas são competitivas? Você recebe ofertas de produtos premium? Se a resposta for sim, seu rating provavelmente está no topo.
Se você enfrenta dificuldades para conseguir crédito ou as condições oferecidas não são satisfatórias, isso indica que seu rating precisa melhorar. Foque nas dicas que apresentamos neste guia e trabalhe consistentemente para elevar sua classificação.
Qual rating é bom?
Como cada banco usa seu próprio sistema de classificação, não existe um número universal que defina o que é um rating bom. O que importa é ter uma classificação que permita acessar os produtos financeiros que você precisa com condições vantajosas.
Na prática, um rating bom é aquele que abre portas: você consegue aprovação rápida quando solicita crédito, recebe taxas competitivas, tem limites adequados às suas necessidades e é considerado para produtos diferenciados do banco.
Para trabalhadores CLT, um rating bom geralmente significa conseguir financiar um veículo ou imóvel com taxas inferiores à média do mercado. Para empresários, um bom rating permite acesso a linhas de capital de giro com custos baixos e aprovação ágil.
Se você consegue os produtos que precisa sem grandes dificuldades e as condições oferecidas estão dentro ou abaixo da média do mercado, seu rating pode ser considerado bom. Se você enfrenta recusas frequentes ou só recebe ofertas com taxas muito altas, seu rating precisa melhorar.
O importante é não se comparar com outras pessoas, pois situações financeiras são muito individuais. Foque em melhorar seu próprio rating gradualmente, seguindo as práticas de boa gestão financeira que apresentamos ao longo deste guia.
Como posso desbloquear meu rating bancário?
O termo “desbloquear” não é tecnicamente correto quando falamos de rating bancário, pois não existe um bloqueio formal que precise ser removido. O que geralmente acontece é que seu rating está baixo devido a algum problema no seu histórico financeiro.
Se seu rating está prejudicado, o primeiro passo é identificar a causa. Verifique se você tem dívidas em aberto, atrasos de pagamento recentes ou informações desatualizadas no cadastro do banco. Esses são os fatores mais comuns que mantêm o rating em níveis baixos.
Para “desbloquear” ou melhorar seu rating, você precisa resolver os problemas identificados. Quite dívidas em aberto ou negocie um acordo de pagamento que você possa cumprir. Se há informações incorretas no seu cadastro, peça correção ao banco imediatamente.
Depois de resolver os problemas, mantenha comportamento financeiro exemplar por alguns meses. Pague todas as contas em dia, evite usar cheque especial, movimente sua conta regularmente e use produtos do banco de forma responsável. Gradualmente, seu rating vai se recuperar.
Em casos de problemas mais sérios, como dívidas antigas ou histórico de inadimplência grave, a recuperação pode levar mais tempo. Tenha paciência e persistência. Continue demonstrando responsabilidade financeira e, com o tempo, os problemas do passado terão peso menor na sua classificação atual.