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Ativos financeiros: veja os 6 principais e como investir

18 abr 2025
9min de leitura

Os ativos financeiros fazem parte do dia a dia de qualquer pessoa que deseja organizar a vida financeira e fazer o dinheiro render no longo prazo. Seja investindo por conta própria ou com o apoio de uma corretora, compreender o que são esses instrumentos, como funcionam e quais riscos envolvem é fundamental para tomar boas decisões. 

O que são ativos financeiros? 

Ativos financeiros são instrumentos que representam um direito sobre recursos futuros. Na prática, eles dão ao titular o direito de receber pagamentos — como juros, dividendos ou lucro — provenientes de acordos contratuais. 

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Por que investir em ativos financeiros? 

Investir em ativos financeiros traz diversas vantagens, tanto para indivíduos quanto para empresas. Abaixo, destacamos os principais benefícios. 

  • Liquidez: a liquidez permite transformar um ativo em dinheiro com rapidez e facilidade. Ações e títulos públicos são exemplos de ativos líquidos. Já imóveis ou CRIs tendem a ter menor liquidez e podem levar mais tempo para serem vendidos. 
  • Potencial de retorno: ao investir em ativos financeiros com maior risco, como ações, é possível obter ganhos mais expressivos no longo prazo. O retorno é proporcional ao risco assumido. 
  • Segurança e tranquilidade: alguns ativos oferecem estabilidade e previsibilidade, como o Tesouro Selic. São ideais para investidores conservadores que valorizam proteção ao patrimônio. 
  • Diversificação: ao distribuir os investimentos entre diferentes ativos, é possível reduzir o risco total da carteira e suavizar perdas em momentos de instabilidade de mercado. 
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Exemplos de ativos financeiros 

Veja alguns exemplos de ativos financeiros disponíveis no mercado, com suas características e funções. 

Ações 

Ações representam pequenas frações do capital social de uma empresa. Ao adquirir uma ação, o investidor se torna sócio da companhia e participa dos lucros, seja por meio da valorização do papel ou do recebimento de proventos. 

Títulos públicos 

Emitidos pelo Tesouro Nacional, os títulos públicos são a base da renda fixa no Brasil. Podem ter retorno prefixado, pós-fixado (atrelado à Selic) ou híbrido (IPCA + taxa fixa). São considerados os investimentos mais seguros do país. 

Títulos privados 

São papéis de renda fixa emitidos por instituições financeiras ou empresas, como CDBs, LCIs, LCAs e debêntures. Cada um possui regras próprias de rentabilidade, liquidez e garantia — como a proteção do FGC para alguns casos. 

Derivativos 

Derivativos são contratos cujo valor depende de outro ativo, como ações, moedas ou commodities. Usados para proteção (hedge) ou especulação, incluem opções, futuros e swaps. São indicados para investidores mais experientes. 

Fundos de investimento 

Fundos reúnem recursos de vários investidores para aplicar em uma carteira diversificada, que pode conter ações, títulos, moedas ou ativos internacionais. São geridos por profissionais e oferecem acesso a estratégias mais sofisticadas com menos capital inicial. 

Moeda e equivalentes de caixa 

Dinheiro em espécie, contas bancárias e aplicações de curtíssimo prazo (como fundos DI) compõem essa categoria. O maior exemplo da categoria é a reserva de emergência,tem como finalidade garantir liquidez e segurança em situações imprevistas, como perda de renda ou despesas médicas. Deve estar alocado em investimentos com resgate rápido e baixo risco, como o Tesouro Selic ou CDBs com liquidez diária de grandes bancos. 

Quais os riscos dos ativos financeiros? 

Nenhum investimento é isento de riscos. Conhecer os principais ajuda a tomar decisões mais conscientes. 

  • Volatilidade: oscilações de preço, especialmente em ativos de renda variável
  • Risco de crédito: inadimplência do emissor, como calote em títulos privados. 
  • Inflação: perda do poder de compra em ativos com retorno fixo. 
  • Liquidez: dificuldade de vender o ativo sem prejuízo em emergências. 

O que influencia os ativos financeiros? 

Entenda os principais fatores que impactam seus investimentos e saiba como tomar decisões mais inteligentes. 

Taxa de juros 

A taxa básica de juros, como a Selic no Brasil, é um dos principais motores dos ativos financeiros. Quando ela sobe, os investimentos em renda fixa se tornam mais atrativos. Isso acontece porque ativos como CDBs e títulos públicos passam a oferecer retornos maiores. 

Por outro lado, a renda variável — especialmente ações de crescimento — tende a sofrer. Isso porque empresas que precisam de capital para crescer são mais impactadas pelo custo do dinheiro. 

Exemplo: um CDB que rende 100% do CDI, com CDI a 13,65% ao ano, gera um retorno bruto de R$ 1.365 para um investimento de R$ 10.000. Se a Selic cair, esse retorno diminui, o que pode levar investidores a buscar alternativas mais arriscadas como ações e fundos imobiliários. 

Inflação 

Mesmo que seus ativos estejam rendendo bem, a inflação pode reduzir (e muito) o ganho real. Isso porque ela diminui o poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo. 

Fórmula do rendimento real: 
(1 + retorno nominal) / (1 + inflação) – 1 

Exemplo: se seu investimento rende 10% ao ano e a inflação é de 6%, seu ganho real será de apenas 3,77%. 

Apetite ao risco 

O perfil de risco é outro fator essencial. Ele define o tipo de ativo mais adequado para cada investidor, conforme sua tolerância a perdas e objetivos de rentabilidade. 

Perfil Exemplo de ativos Características principais 
Conservador Tesouro Selic, CDBs Baixo risco, retorno mais previsível 
Moderado Fundos multimercado Mistura de ativos, risco intermediário 
Agressivo Ações, Criptomoedas Alta volatilidade, maior potencial 

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Como saber qual ativo financeiro investir? 

A seleção dos ativos deve levar em conta o seu perfil de investidor — conservador, moderado ou arrojado — e seus objetivos financeiros. Perfis conservadores preferem segurança e liquidez; os arrojados buscam retorno, mesmo com volatilidade. 

Realizar um teste de suitability (API) disponível em corretoras ajuda a identificar seu perfil com precisão e a montar uma carteira alinhada à sua realidade e tolerância ao risco. 

Como posso investir em ativos financeiros? 

A aquisição pode ser feita por meio de bancos, corretoras de valores ou plataformas de investimento online. Basta abrir uma conta, transferir os recursos e escolher os ativos conforme seu perfil e objetivos. A maioria dos ativos está disponível em plataformas como o Tesouro Direto, Bolsa de Valores ou aplicativos de investimento. 

Quais são os melhores ativos para investir? 

Depende do perfil do investidor. Para conservadores, títulos públicos e CDBs com proteção do FGC são indicados. Moderados podem buscar fundos multimercado e debêntures. Já os arrojados podem apostar em ações, FIIs e ETFs. O ideal é diversificar para equilibrar risco e retorno. 

Como acompanhar meus ativos financeiros? Veja o passo a passo completo 

Com um passo a passo bem estruturado, é possível gerenciar seus investimentos de forma segura e eficiente, mesmo se você estiver começando agora. 

Defina seu objetivo financeiro 

O primeiro passo é entender por que você está investindo. Pode ser para se aposentar mais cedo, comprar um imóvel, garantir os estudos dos filhos ou simplesmente viver dos rendimentos. 

Ter um objetivo claro ajuda a guiar suas escolhas e dá sentido à disciplina necessária para investir com consistência. Para isso, comece a aprender sobre os diferentes tipos de ativos financeiros disponíveis: 

  • Ações: mais voláteis, mas com alto potencial de retorno no longo prazo. 
  • Títulos públicos e privados: oferecem mais segurança e previsibilidade. 
  • Fundos imobiliários: pagam rendimentos mensais e expõem o investidor ao setor de imóveis. 
  • Criptomoedas: ativos mais arriscados e sujeitos à forte oscilação. 

Organize suas finanças 

Antes de investir, você precisa saber quanto pode investir. Organize suas finanças com um diagnóstico simples: 

  • Liste todas as receitas mensais. 
  • Anote todas as despesas fixas e variáveis. 

Com isso, você vai entender quanto sobra e quanto pode ser destinado aos investimentos. Um bom ponto de partida é reservar entre 10% e 30% da sua renda mensal para esse fim. 

Monte uma reserva de emergência 

A reserva de emergência é essencial para proteger seus investimentos. Ela deve cobrir de 3 a 6 meses do seu custo de vida e estar aplicada em um ativo com liquidez diária e baixo risco, como o Tesouro Selic ou um CDB de liquidez imediata de grandes bancos. 

Essa reserva vai evitar que você tenha que resgatar investimentos em momentos ruins do mercado caso ocorra algum imprevisto, como desemprego ou emergências médicas. 

Escolha uma corretora confiável 

Para começar a investir, você precisa abrir conta em uma corretora de valores. Ela será sua ponte com o mercado financeiro, permitindo comprar e vender ativos, acompanhar sua carteira e ter acesso a relatórios e análises. 

Na hora de escolher uma corretora, considere: 

  • Taxas e custos operacionais; 
  • Qualidade da plataforma; 
  • Atendimento ao cliente; 
  • Oferta de produtos de investimento. 

Diversifique sua carteira de investimentos 

Diversificar significa espalhar seus recursos entre diferentes tipos de ativos. É uma das estratégias mais importantes para controlar o risco dos seus investimentos. 

Ao montar sua carteira, pense em: 

  • Renda fixa para estabilidade; 
  • Renda variável para crescimento; 
  • Fundos ou ETFs para exposição a setores específicos; 
  • Ativos com liquidez e outros com foco no longo prazo. 

Dica: Diversificação não é só ter vários ativos, mas ter ativos que se comportam de forma diferente em cenários variados do mercado. 

Ativos financeiros alternativos: conheça o home equity 

Além dos ativos tradicionais, existem formas alternativas de usar seu patrimônio para acessar crédito ou gerar liquidez. Um exemplo é o home equity, empréstimo com garantia de imóvel. 

Nesse modelo, o proprietário usa um bem quitado como garantia para obter crédito com juros mais baixos e prazos mais longos. Embora o imóvel continue sendo um ativo físico, a operação gera um ativo financeiro: um contrato de crédito garantido. 

Esse recurso é muito utilizado para reorganização financeira, investimentos ou mesmo alavancagem patrimonial — desde que feito com responsabilidade. 

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Perguntas frequentes sobre ativos financeiros 

Com tantas opções e classificações, é natural ter dúvidas sobre ativos financeiros. A seguir, respondemos às perguntas mais buscadas para te ajudar a entender melhor esse universo. 

Ativos financeiros são ativos físicos? 

Ao contrário dos ativos físicos, como imóveis ou máquinas, os ativos financeiros são intangíveis. Seu valor está vinculado à expectativa de rendimento futuro, à confiança no emissor e às condições de mercado. 

Qual a diferença entre ativos financeiros e passivos? 

Ativos financeiros agregam valor ao patrimônio, pois geram renda. Já os passivos representam obrigações e despesas, ou seja, consomem recursos. 

Quais ativos são melhores para iniciantes? 

Tesouro Direto, CDBs e fundos de renda fixa são bons pontos de partida por serem mais estáveis e fáceis de entender. 

É possível viver de renda com ativos financeiros? 

Sim, com planejamento e acúmulo de capital suficiente, você pode viver dos rendimentos de investimentos. 

Posso perder dinheiro com ativos financeiros? 

Sim. Ativos de renda variável, como ações, podem oscilar e gerar perdas. Por isso, conhecer seu perfil de risco é essencial. 

Como saber se estou diversificando bem minha carteira? 

Avalie se seus ativos têm diferentes classes (renda fixa, ações, fundos) e se reagem de forma diferente aos mesmos eventos econômicos. 

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