qual a diferença entre consórcio e financiamento

Qual a diferença entre consórcio e financiamento?

28 dez 2022
17min de leitura

Se você deseja comprar um bem de valor mais elevado, como uma casa ou um carro, mas não tem dinheiro para comprar à vista, já deve saber que existem duas opções populares para isso. Mas, qual a diferença entre consórcio e financiamento?

Por um lado, o financiamento é uma ferramenta bastante popular para diversos tipos de aquisições (grandes ou pequenas). Por outro, o consórcio também é uma modalidade de aquisição de bens, mas ainda existem muitas dúvidas a respeito de suas características.

Para te ajudar a escolher a melhor opção para sua realidade, neste texto vamos falar sobre as principais características, vantagens e desvantagens de cada uma dessas modalidades de crédito. 

Financiamento: o que é e como funciona?

O financiamento é uma forma de antecipação de crédito. Isso significa que quem precisa de dinheiro, seja pessoa física ou jurídica, firma um contrato com uma instituição financeira que pode fornecer essa verba. Essa modalidade é usada para fins específicos, como comprar um imóvel ou um veículo.

Dessa forma, quem recorre a essa opção consegue condições de pagamento facilitadas para adquirir bens de alto valor. A pessoa vai quitando sua dívida aos poucos, por meio de prestações acrescidas de juros.

Nesse caso, o bem financiado também funciona como a garantia da transação. Assim, se o cliente atrasar as parcelas ou ficar inadimplente, a instituição financeira poderá tomar o bem e leiloá-lo para quitar a dívida.

De forma geral, os juros desse tipo de crédito seguem uma destas duas tabelas:

  • Tabela Price – possui parcelas com o mesmo valor do início ao fim do contrato;
  • Tabela SAC – possui parcelas decrescentes conforme o tempo vai passando. 

Elas são usadas para que o cliente não corra o risco de ser cobrado com taxas extras ou valores não previstos.

Além disso, para conseguir um financiamento, é preciso oferecer uma entrada. No caso de imóveis, ela corresponde a pelo menos 20% do valor do bem. 

Já o financiamento de automóveis não impõe essa condição, mas acaba cobrando juros mais altos. Para quem não possui esses valores, esse pode ser um grande problema do financiamento.

De maneira geral, os prazos dos financiamentos costumam ser maiores do que os dos consórcios. Por exemplo, é possível parcelar a compra de um imóvel em até 400 meses, a depender da instituição financeira. No consórcio, o prazo máximo é de 240 meses.

Outro ponto positivo do financiamento é que ele obriga o cliente a contratar um seguro contra morte ou invalidez permanente. Assim, desde a aquisição, o consumidor já possui uma importante proteção contra algo que pode surpreendê-las de forma negativa.

Etapas para contratar um financiamento

  1. Busque uma instituição financeira que oferece essa modalidade de crédito;
  2. A instituição financeira fará uma análise de crédito, avaliando seu histórico financeiro, renda mensal e condições para fazer o pagamento em dia;
  3. Caso seja aprovado na análise de crédito, você deverá apresentar documentos como comprovante de renda, declaração de Imposto de Renda e extratos bancários;
  4. A instituição financeira fará avaliações técnicas e jurídicas para confirmar a veracidade da documentação apresentada e a compatibilidade entre valor do bem desejado e dos preços praticados no mercado;
  5. Com a conclusão dessas etapas, o financiamento é aprovado e o cliente deverá assinar o contrato junto à instituição financeira.

Consórcio: o que é e como funciona?

O consórcio se apresenta como uma modalidade de compra, mas também uma forma de investimento. Quem possui mais tempo para adquirir o bem em questão e ainda pretende acumular algum dinheiro pode recorrer ao consórcio.

Quem decide investir em uma carta de consórcio passa a fazer parte de um grupo com outros consorciados que têm objetivos parecidos. 

Este grupo é quem financia um fundo responsável pela acumulação dos valores para a compra dos bens.

No consórcio, o cliente deve aguardar a contemplação da carta de crédito para então poder adquirir o bem pretendido. 

Todos os meses, são realizados sorteios desses grupos para garantir que cada bem seja entregue de maneira justa. Porém, todo mês, apenas uma minoria dessas pessoas irá receber a carta de crédito para comprar o bem.

Além disso, não há cobrança de juros, entrada ou parcelas intermediárias, apenas taxa de administração, fundo de reserva e seguro. Entenda cada uma das taxas:

  • Fundo de reserva – serve como uma garantia para a continuidade da aplicação, mesmo que algum participante atrase o pagamento das mensalidades; 
  • Taxa administrativa – serve para remunerar a administradora do consórcio. Costuma variar entre 15% e 20% do valor do bem;
  • Seguro – serve para garantir o pagamento das parcelas em casos de morte ou invalidez. A contratação é opcional.

Os valores dessas taxas são fixados no momento da contratação e diluídos nas parcelas.

Etapas para contratar um consórcio

Quem tem interesse em entrar em um consórcio deve buscar uma administradora e comprar uma cota, se tornando um consorciado. Durante um prazo estabelecido em contrato, o consorciado precisa pagar uma mensalidade. 

Para fazer um investimento seguro, é essencial encontrar uma administradora de consórcios autorizada pelo Banco Central. 

O acesso à carta de crédito pode acontecer de três maneiras:

  1. Por meio de sorteios mensais;
  2. Por meio da oferta de um lance vencedor para antecipar a contemplação;
  3. Aguardando o vencimento do contrato para ter acesso ao valor.

O consorciado tem a garantia de que será contemplado, mas não de quando isso irá acontecer. Existem casos em que o consorciado é sorteado no primeiro mês e outros no qual o sorteio só ocorre no último mês.

Mas, é possível antecipar a aquisição do bem por meio da oferta de um lance. Para isso, é preciso fazer o pagamento de um valor mais alto do que as mensalidades pagas. Se o valor for mais alto do que o dos outros integrantes do grupo, você será contemplado. O valor pago será utilizado para abater as próximas parcelas.

Tipos de consórcio

  • Consórcio de automóveis – Nesta modalidade, que é a mais contratada, é possível adquirir um carro novo ou seminovo, com até três anos de uso. Neste caso, as cartas têm valor de até R$ 220 mil. Quem tem um carro usado pode utilizá-lo como lance para ser contemplado mais rápido;
  • Consórcio de motos – Esta modalidade tem parcelas bastante acessíveis e permite que o consorciado adquira uma moto nova de forma fácil e flexível. Também é permitido usar uma motocicleta usada como lance;
  • Consórcio imobiliário – Nesse caso, as cartas são de até R$ 500 mil para a compra de uma casa ou apartamento. Nessa modalidade, é possível utilizar os recursos do FGTS como lance;
  • Consórcio de serviços – Esta é a modalidade mais recente de consórcio. Por meio dela, é possível adquirir viagens, realizar reformas, procedimentos estéticos, financiar estudos, etc. As cartas de crédito variam entre R$ 15 mil e R$ 30 mil.

Se o valor das cartas for insuficiente para adquirir o bem em questão, o cliente poderá investir em mais de uma cota para contar com um valor mais elevado ao ser contemplado.

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Por que um consórcio é diferente de um financiamento?

O consórcio pode ser definido como uma forma de autofinanciamento. Isso porque é o próprio participante que financia os bens ofertados. 

Ele também deve poupar seu dinheiro e entregar à administradora uma parcela mensal para garantir que, em algum momento, tenha acesso ao bem pretendido.

Por outro lado, no financiamento, é a instituição financeira que financia a aquisição do bem. A instituição compra e paga o bem, enquanto o cliente paga as parcelas acrescidas de juros e correções monetárias para quitar o valor total da dívida. 

Confira as principais diferenças:

1. Acréscimo de Juros

Os financiamentos são passíveis de correção monetária e têm acréscimo de juros. Por outro lado, não há cobrança de juros nos consórcios, apenas taxa de administração, seguro e fundo de reserva.

O contrato deve conter termos claros sobre o que acontece em casos de grande oscilação no valor do bem pretendido. Também deve oferecer a possibilidade de rever o valor das parcelas a serem pagas.

Na comparação, o consórcio acaba sendo mais econômico do que um financiamento para a compra de um bem. O fator principal é a cobrança de valores mais baixos nas taxas e o oferecimento de cotas a valores mais acessíveis.

2. Burocracia

Para que o crédito do financiamento seja aprovado, as instituições financeiras costumam exigir uma série de documentos, como o comprovante de renda e a declaração do Imposto de Renda. 

Além disso, é necessário ter uma renda mínima, que varia conforme o valor do bem a ser financiado. Quem está com o nome negativado pode ter dificuldades ou até mesmo ser impedido de conseguir o crédito.

Já no consórcio, os dados do participante são analisados apenas depois da contemplação para a liberação dos documentos.

3. Tempo de aquisição

Por meio do financiamento, é possível adquirir o bem de forma imediata. Esta é uma das principais diferenças entre o financiamento e o consórcio.

No segundo, o acesso ao bem pode acontecer dentro de um período previsto, de forma planejada e mais segura. Porém, também pode acontecer de o consorciado ser contemplado com um sorteio antes desse período. Assim, ele obtém uma carta de crédito que lhe dá direito ao bem.

4. Prazos de pagamento

O prazo de pagamento varia conforme o valor bem a ser adquirido. Nos financiamentos, é comum que o prazo seja entre 30 e 35 anos. Já no consórcio, o prazo costuma ser bem menor.

5. Entrada

No financiamento de imóveis, é preciso dar uma parte do valor do imóvel como entrada. Mas, também há programas do Governo que oferecem descontos para pessoas de baixa renda, como o Minha Casa Minha Vida. Por outro lado, não há necessidade de oferecer entrada no consórcio.

6. Aprovação de crédito

Quem vai solicitar um financiamento não pode ter nome sujo, já que essa modalidade faz análise de crédito antes de liberar os valores. Por outro lado, a maior parte dos consórcios só analisa a situação de crédito do consorciado quando no momento da contemplação da carta de crédito. Dessa forma, é possível começar a pagar as mensalidades do consórcio enquanto você ganha tempo para regularizar sua situação.

7. Valor das mensalidades estável

No financiamento, não há risco de as parcelas aumentarem com a valorização do bem, a não ser por meio das taxas de juros. Por outro lado, a carta de crédito do consórcio pode não ser suficiente para a compra do bem em casos de valorização.

O uso do Fundo de Garantia

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um direito do trabalhador que pode ser usado para a compra da casa própria. Esse recurso pode ser utilizado tanto em financiamentos quanto no consórcio de imóveis.

No segundo caso, o FGTS pode ser utilizado como lance ou para complementar o valor da carta de crédito para possibilitar a compra de um imóvel de valor mais alto. Também é possível usar os recursos do fundo para amortizar ou quitar o saldo devedor.

Em ambos os casos, a liberação do uso do FGTS deve seguir as regras definidas pela Caixa Econômica. Confira quais são as restrições para usar o FGTS em consórcios:

  • Se a pessoa possuir um financiamento ativo por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), não poderá usar o FGTS para a amortização do saldo devedor ou para dar lances;
  • Se a pessoa for proprietária de um imóvel residencial, esteja ele pronto ou em construção, no município em que reside, em que exerce sua ocupação principal ou em municípios vizinhos, não pode usar o saldo do fundo;
  • O consórcio deve estar no mesmo nome do proprietário da conta do FGTS;
  • É necessário ter, no mínimo, três anos de trabalho sob o regime do FGTS para poder usar o dinheiro do fundo para adquirir um imóvel, independente se for por consórcio ou financiamento.

Vantagens e desvantagens de cada um

Vantagens do financiamento 

Confira as principais vantagens do financiamento imobiliário:

  • Taxas de juros acessíveis, especialmente se a Taxa Selic estiver em um nível baixo;
  • Parcelas adequadas ao orçamento do solicitante;
  • Modalidade mais indicada para quem quer ou precisa ter acesso mais rápido ao bem em questão;
  • Prazos de pagamento estendidos, podendo durar até 35 anos para o caso de financiamento imobiliário e 5 anos para financiamento de veículos.

Desvantagens do financiamento 

Conheça as desvantagens do financiamento:

  • Esta é uma dívida de longo prazo;
  • É necessário ter um valor mínimo de entrada para conseguir esse tipo de crédito no caso da aquisição de imóveis;
  • Juros que tornam o bem mais caro no fim do prazo;
  • As instituições financeiras podem impor condições como a abertura de conta no banco que for fazer o financiamento;
  • Custo Efetivo Total (CET) com taxas extras.

Vantagens do consórcio

Conheça as principais vantagens do consórcio:

  • Inicialmente, não se trata de uma dívida;
  • Parcelas com valores reduzidos;
  • Quem desiste consegue ter o dinheiro de volta. Mas, para isso terá descontos e multas;
  • É possível pagar parcelas mais baixas no início do consórcio e mais altas após a contemplação da carta de crédito;
  • Não é necessário pagar nenhum valor de entrada;
  • Não há cobrança de juros;
  • Indicado para quem não tem pressa de adquirir o bem em questão.

Desvantagens do consórcio

Conheça as principais desvantagens do consórcio:

  • Não há garantias de quando você irá receber sua carta de crédito;
  • Conta com taxas altas, que poderiam ser substituídas por investimentos. Mas, para isso, é preciso ter muita disciplina;
  • Taxas e multas em casos de desistências;
  • Após a contemplação da carta de crédito, o consórcio se torna uma dívida e o bem pode ser alienado como garantia em casos de inadimplência;
  • Prazos de pagamento menores;
  • Autofinanciamento – Em um consórcio, cada cotista depende de todos os outros para ter sucesso em sua aplicação. Assim, se um ou dois deixarem de pagar suas prestações, o fundo de reserva pode até conseguir garantir a continuidade das contemplações. Mas se 20 ou 30 deixam de fazer o pagamento, o grupo pode ter problemas.

O que considerar antes de escolher entre consórcio e financiamento?

Antes de decidir entre as duas opções, é fundamental que você faça uma boa análise de suas próprias finanças. Com isso, poderá analisar se está tomando uma decisão sustentável, que não vai causar uma inadimplência no futuro.

A Lei determina que as parcelas desse tipo de transação não ultrapassem 30% de sua renda mensal. Esse percentual representa um valor diferente para cada pessoa, o que significa que cada um deve ajustá-lo conforme a sua realidade.

Por esse motivo, é necessário analisar sua realidade financeira para entender quanto você pode separar todos os meses para pagar as prestações sem que isso prejudique suas necessidades básicas.

Para isso, você pode utilizar o método 50-30-20, que destina 50% da renda para gastos fixos ou essenciais, 30% para despesas variáveis e 20% para seus objetivos financeiros. Porém, nesse caso, 30% seriam destinados ao financiamento e 20% para despesas variáveis.

O planejamento também está relacionado à escolha de um bem adequado. Por exemplo, no financiamento de um carro, quanto mais alto o preço, mais tempo levará para quitar as prestações.

Além disso, nesse período, os juros tendem a crescer ainda mais, o que pode gerar dificuldades para o pagamento. Por esse motivo, independente da escolha pelo financiamento ou pelo consórcio, é essencial se certificar de que o valor do bem cabe em sua realidade financeira.

Por fim, também é preciso avaliar os custos extras relacionados à aquisição do bem. No financiamento de um veículo, por exemplo, estão inclusos custos como combustíveis, revisões e outros. 

No caso do imóvel, os custos com documentação costumam ficar entre 3% a 5% do valor total do bem. Além disso, podem ser necessárias reformas e outras manutenções que devem ser consideradas no valor total.

Por esse motivo, independente de sua escolha, é fundamental que você faça um bom planejamento financeiro, começando pelo registro de seus gastos. Assim, você conseguirá entender de onde vem e para onde vai o seu dinheiro para poder repensar essas despesas.

Qual das duas opções de crédito é mais vantajosa?

Muitas vezes, o consumidor opta pelo financiamento devido à possibilidade de ter acesso rápido ao bem em questão. Quando o crédito de financiamento é aprovado, o cliente paga a entrada e já pode ter acesso ao bem. 

Essa é uma vantagem para quem não tem um tempo maior para manter seu dinheiro aplicado. Em algumas situações, porém, o custo do financiamento pode acabar sendo mais elevado do que o do consórcio. 

Dessa forma, se você tem tempo, dinheiro e a possibilidade de planejar a aquisição do bem, seja por meio de um consórcio ou de uma aplicação financeira, terá mais vantagens e menos custos.

No caso do consórcio, não há a garantia de que o cliente terá acesso ao bem nos primeiros meses de pagamento. Apesar disso, com programação financeira, será possível pagar mais barato pela aquisição do bem.

Quem pode se programar por um prazo de três ou quatro anos tem a possibilidade de adquirir o bem por um preço bem mais baixo. Isso porque não terá que pagar as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras para o financiamento.

Dessa forma, para escolher entre os dois, é preciso analisar alguns fatores:

  • O tempo que você tem para deixar seu dinheiro aplicado antes de ter acesso ao bem desejado;
  • O dinheiro que você possui disponível para oferecer como entrada ou para oferecer um lance para adiantar a contemplação de sua carta de crédito.

Porém, em geral, o ideal é fugir dos dois, já que eles cobram taxas que fazem com que o valor do bem seja mais alto do que se comprado à vista. 

O ideal mesmo é guardar ou investir seu dinheiro para ter mais vantagens no momento da negociação.

Além disso, é importante avaliar outras formas de crédito mais baratas. Um exemplo disso é o empréstimo com garantia de imóvel, que tem as taxas mais baratas do mercado, normalmente abaixo de 1% ao mês. Acesse e confira mais sobre esta forma de empréstimo que pode ser mais interessante do que financiamento ou consórcio.

Conclusão

Consórcio ou financiamento são duas opções de crédito para quem quer adquirir bens com valores mais elevados, como veículos ou imóveis. A principal diferença entre consórcio e financiamento está no tempo que demora para o cliente ter acesso ao bem.

Porém, também há outras questões, como o valor das mensalidades, a cobrança de taxas de juros e administrativas e os riscos envolvidos. Para fazer a melhor escolha entre eles, é fundamental contar com um bom planejamento financeiro.

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