O crescimento de uma pequena empresa muitas vezes se beneficia de capital externo bem aplicado. Para quem busca impulsionar seu negócio, entender o cenário do empréstimo para pequenas empresas é a porta para decisões financeiras mais acertadas.
O que é considerado uma pequena empresa?
No Brasil, a classificação de uma pequena empresa é definida principalmente pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123/2006) e pela receita bruta anual. De acordo com essa legislação, as empresas são classificadas da seguinte forma:
- Microempresa (ME): faturamento anual de até R$ 360.000,00.
- Empresa de Pequeno Porte (EPP): faturamento anual superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00.
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Quais as opções de crédito para pequenas empresas?
As opções de crédito para pequenas empresas são variadas, atendendo a diferentes necessidades e perfis de negócio. As principais são:
- Crédito com garantia: empréstimos nos quais a empresa oferece um bem (imóvel, veículo, recebíveis) como garantia, o que geralmente resulta em taxas de juros mais baixas. Na CashMe, o empréstimo com garantia de imóvel (home equity) é uma opção interessante para pequenas empresas.
- Capital de giro: destinado a cobrir despesas operacionais do dia a dia, como pagamento de fornecedores, salários e estoque.
- Empréstimo para investimento: utilizado para adquirir bens de capital, como máquinas, equipamentos, ou para expandir as instalações da empresa.
- Financiamento BNDES: linhas de crédito oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com condições diferenciadas e prazos mais longos, visando o desenvolvimento de diversos setores da economia. A operação pode ser feita por meio de bancos parceiros.
- Crédito para exportação/importação: linhas específicas para empresas que atuam no comércio exterior, financiando a produção ou aquisição de bens para exportação/importação.
- Microcrédito: empréstimos de valores menores, geralmente destinados a microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas com faturamento mais baixo, muitas vezes com foco em inclusão social.
- Desconto de cheques/duplicatas (antecipação de recebíveis): A empresa vende seus cheques ou duplicatas a receber para uma instituição financeira e recebe o valor antecipadamente, descontados os juros e taxas.
- Leasing (arrendamento mercantil): Uma modalidade de aluguel de bens (máquinas, veículos, equipamentos) com opção de compra ao final do contrato.
- Peer-to-Peer Lending (P2P): empréstimos entre pessoas físicas ou jurídicas, intermediados por plataformas online, oferecendo taxas competitivas e menos burocracia.
Fatores que impactam os juros de um empréstimo para pequenas empresas
Diversos fatores influenciam as taxas de juros de um empréstimo para pequenas empresas, entre eles:
- Risco de crédito da empresa: a avaliação da capacidade de pagamento da empresa, baseada em seu histórico financeiro, endividamento, fluxo de caixa e score de crédito. Empresas com menor risco tendem a conseguir taxas mais baixas.
- Garantias oferecidas: empréstimos com garantias (imóveis, veículos, recebíveis) geralmente têm juros menores, pois reduzem o risco para a instituição financeira.
- Prazo do empréstimo: geralmente, empréstimos de prazos mais longos podem ter juros ligeiramente maiores devido ao risco de mercado ao longo do tempo, mas isso pode variar.
- Custo de captação da instituição financeira: as taxas de juros que os bancos pagam para captar recursos no mercado (como a Taxa Selic) impactam diretamente o custo final do empréstimo.
- Volume do empréstimo: empréstimos de maior valor podem ter condições mais negociáveis.
- Relacionamento com o banco: um bom histórico de relacionamento com a instituição financeira e a contratação de outros produtos e serviços podem gerar condições mais vantajosas.
- Inflação: a expectativa de inflação pode influenciar as taxas de juros, pois os credores buscam proteger o valor real do dinheiro.
- Setor de atuação: alguns setores podem ser considerados de maior risco pelos credores, impactando as taxas.
- Porte da empresa: micro e pequenas empresas podem ter acesso a linhas de crédito específicas com juros diferenciados, muitas vezes subsidiados.
Vantagens do empréstimo para pequenas empresas
O empréstimo para pequenas empresas pode ser uma ferramenta estratégica crucial para o crescimento e a sustentabilidade de um negócio, oferecendo diversas vantagens:
- Expansão e crescimento: permite investir em infraestrutura, equipamentos, tecnologia e novos mercados, impulsionando a expansão da empresa.
- Capital de giro: garante o fluxo de caixa necessário para cobrir despesas operacionais, mantendo as atividades da empresa mesmo em períodos de baixa receita.
- Melhora da produtividade: possibilita a aquisição de equipamentos modernos e a automação de processos, otimizando a eficiência e a produção.
- Gestão de crises e imprevistos: oferece uma reserva financeira para lidar com situações inesperadas, como queda nas vendas ou necessidade de reparos urgentes.
- Aproveitamento de oportunidades: permite capitalizar em oportunidades de mercado que exigem investimento rápido, como a compra de estoque com desconto.
- Reestruturação de dívidas: possibilita consolidar dívidas mais caras em um único empréstimo com juros mais baixos, melhorando a saúde financeira da empresa.
- Criação de empregos: ao expandir e investir, a empresa pode gerar novas vagas de trabalho, contribuindo para a economia local.
- Aumento da competitividade: com mais recursos, a empresa pode inovar, melhorar produtos/serviços e se destacar no mercado.
Etapas do empréstimo para pequenas empresas
O processo de obtenção de um empréstimo para pequenas empresas geralmente segue as seguintes etapas:
- Definição da necessidade: identifique claramente o propósito do empréstimo (capital de giro, investimento, etc.) e o valor necessário.
- Pesquisa de opções: pesquise as diversas linhas de crédito disponíveis em bancos, cooperativas de crédito, fintechs e programas de fomento. Compare taxas, prazos e condições.
- Análise e organização da documentação: reúna todos os documentos solicitados, que podem incluir contratos sociais, balanços, demonstrações de resultados, extratos bancários, certidões negativas, etc.
- Elaboração do plano de negócios (se necessário): para alguns empréstimos, especialmente os de investimento, um plano de negócios detalhado é fundamental para demonstrar a viabilidade do projeto.
- Solicitação e análise de crédito: envie a solicitação e a documentação para a instituição financeira. A equipe de crédito avaliará o risco da operação, a capacidade de pagamento da empresa e a viabilidade do projeto.
- Negociação: se a análise for positiva, a instituição apresentará uma proposta. Negocie as taxas de juros, prazos, carência e outras condições.
- Assinatura do contrato: após concordância com as condições, o contrato é assinado por ambas as partes.
- Liberação dos recursos: o valor do empréstimo é liberado na conta da empresa.
- Acompanhamento e pagamento: acompanhe o fluxo de caixa para garantir o pagamento das parcelas em dia e evite atrasos para manter um bom histórico de crédito.
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Quais os documentos necessários para empréstimo para pequenas empresas?
A documentação pode variar conforme a instituição e o tipo de empréstimo, mas geralmente inclui:
Documentos da Empresa:
- Contrato Social ou requerimento de empresário individual (última alteração): Comprovante de constituição e registro da empresa.
- Cartão CNPJ: adastro Nacional da Pessoa Jurídica.
- Inscrição Estadual/Municipal: se aplicável.
- Certidões negativas de débitos (CNDs): Federais, estaduais e municipais (INSS, FGTS, Receita Federal, etc.).
- Balanços patrimoniais e demonstrações de resultados (DRE): dos últimos dois ou três exercícios sociais.
- Extratos bancários: dos últimos meses (geralmente 6 ou 12).
- Comprovante de endereço da empresa: conta de consumo (água, luz, telefone).
- Relação de faturamento: comprovantes de faturamento dos últimos meses/anos.
- Declaração de imposto de renda da pessoa jurídica (DIPJ): dos últimos exercícios.
- Plano de negócios: especialmente para empréstimos de investimento, detalhando o projeto e sua viabilidade.
Documentos dos sócios/administradores (pessoas físicas):
- Documento de Identidade (RG ou CNH): comprovante de identificação.
- CPF: cadastro de pessoa física.
- Comprovante de residência: conta de consumo recente.
- Declaração de imposto de renda da pessoa física (DIRPF): dos últimos exercícios.
- Comprovante de renda: contracheque, extrato bancário, etc. (se houver).
Como conseguir empréstimo para pequenas empresas?
Conseguir um empréstimo para pequenas empresas exige planejamento e organização:
- Organize suas finanças: tenha um controle rigoroso do fluxo de caixa, receitas e despesas. Instituições financeiras valorizam empresas com boa gestão financeira.
- Mantenha a documentação em dia: certifique-se de que todos os documentos da empresa e dos sócios estejam atualizados e acessíveis.
- Tenha um bom score de crédito: tanto o CNPJ da empresa quanto o CPF dos sócios são avaliados. Mantenha pagamentos em dia para construir um bom histórico.
- Elabore um plano de negócios sólido: demonstre a viabilidade do seu projeto e como o empréstimo será utilizado para gerar retorno.
- Pesquise e compare opções: não se limite ao primeiro banco. Explore diferentes instituições, linhas de crédito e compare as condições.
- Busque apoio de especialistas: consultores financeiros ou o Sebrae podem auxiliar na preparação da documentação e na escolha da melhor linha de crédito.
- Negocie: não hesite em negociar as taxas, prazos e condições com a instituição financeira.
Onde conseguir empréstimo para pequenas empresas
As principais fontes de empréstimo para pequenas empresas incluem:
- Fintechs de crédito: empresas de tecnologia que oferecem soluções de crédito online, muitas vezes com processos mais ágeis e menos burocráticos.
- Bancos tradicionais: oferecem diversas linhas de crédito, desde capital de giro até financiamentos específicos para setores.
- Bancos de desenvolvimento: como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que operam por meio de agentes financeiros (outros bancos) e oferecem condições diferenciadas para projetos de desenvolvimento.
- Cooperativas de crédito: são instituições financeiras sem fins lucrativos, geralmente com taxas mais competitivas e atendimento mais personalizado para seus associados.
- Sociedades de Garantia de Crédito (SGCs): facilitam o acesso ao crédito para pequenas empresas ao oferecer garantias complementares aos bancos.
- Programas governamentais: linhas de crédito subsidiadas ou com condições especiais oferecidas por governos estaduais e federais.
- Investidores Anjo e Venture Capital: para empresas com alto potencial de crescimento, embora não sejam empréstimos tradicionais, mas sim participação no capital social.
- Plataformas de Peer-to-Peer Lending (P2P): Conectam empresas que precisam de crédito a investidores, geralmente com processos mais simplificados.
O que observar antes de fazer um empréstimo para pequenas empresas?
Antes de contrair um empréstimo, é crucial analisar cuidadosamente os seguintes pontos:
- Necessidade real: tenha certeza de que o empréstimo é realmente necessário e qual o seu propósito exato. Evite empréstimos para cobrir despesas desnecessárias.
- Capacidade de pagamento: avalie se seu fluxo de caixa e sua projeção de faturamento são suficientes para arcar com as parcelas sem comprometer a saúde financeira da empresa.
- Custo Efetivo Total (CET): não olhe apenas para a taxa de juros nominal. O CET inclui todas as taxas, impostos, seguros e encargos, mostrando o custo real do empréstimo.
- Prazos e carência: verifique se o prazo de pagamento é compatível com o ciclo de retorno do seu investimento e se há período de carência (tempo antes de começar a pagar a primeira parcela).
- Garantias exigidas: entenda quais garantias são solicitadas e se você está disposto a oferecê-las.
- Reputação da instituição financeira: pesquise sobre a idoneidade e o histórico da instituição que oferece o empréstimo.
- Condições do contrato: leia atentamente todas as cláusulas do contrato, esclarecendo qualquer dúvida antes de assinar.
- Impacto no endividamento: avalie como o novo empréstimo impactará o endividamento total da sua empresa.
Dica da especialista: qual é o melhor empréstimo para pequenas empresas?
Para MEIs e microempresas, o microcrédito ou as linhas de crédito simplificadas de fintechs podem ser mais acessíveis. Para empresas com necessidade de investimento em grande escala, o financiamento BNDES pode ser a opção mais vantajosa. Já para cobrir despesas do dia a dia, o capital de giro tradicional ou a antecipação de recebíveis podem ser mais adequados.
Além disso, o empréstimo com garantia de imóvel também é uma opção viável para as necessidades mencionadas já que possui taxas mais baixas do que a média dos empréstimos do mercado, além de possuir flexibilidade no uso do dinheiro. A simulação personalizada pode ser feita em poucos minutos no site da CashMe.
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Perguntas frequentes sobre empréstimo para pequenas empresas
Ainda com dúvidas? Esta seção responde às perguntas mais frequentes sobre empréstimos para pequenas empresas.
É possível conseguir um empréstimo para uma empresa recém-aberta?
É mais desafiador, mas não impossível. Nesses casos, o credor pode exigir garantias mais robustas, planos de negócios muito detalhados ou um avalista.
Empréstimo para pequenas empresas é mais fácil de conseguir?
Depende. Embora existam linhas específicas para pequenas empresas, o processo de análise de crédito continua sendo rigoroso. Ter um bom histórico financeiro e uma documentação organizada facilita bastante.
Qual o melhor momento para uma pequena empresa buscar um empréstimo?
O melhor momento é quando há uma necessidade clara e um plano de como o dinheiro será utilizado para gerar retorno, e quando a empresa possui uma saúde financeira minimamente estável para arcar com as parcelas.
Preciso ter um plano de negócios detalhado para conseguir um empréstimo?
Sim, um plano de negócios bem estruturado demonstra profissionalismo e ajuda o credor a entender o potencial da sua empresa, aumentando suas chances de aprovação.
Meu score de crédito pessoal afeta a capacidade da minha pequena empresa de obter um empréstimo?
Sim, especialmente para pequenas empresas e microempreendedores, o histórico de crédito do(s) sócio(s) é frequentemente considerado pelos credores.
Posso usar um imóvel como garantia para um empréstimo empresarial?
Sim, o imóvel pode ser usado como garantia (alienação fiduciária), o que geralmente resulta em taxas de juros mais baixas e prazos mais longos, devido ao menor risco para o credor.
Vale a pena pegar empréstimo para quitar outras dívidas?
Pode valer a pena se o novo empréstimo tiver juros significativamente mais baixos e um prazo de pagamento mais adequado, permitindo a reestruturação das dívidas e a redução do custo total.