Pessoa colocando uma moeda de um real em um cofrinho em formato de porco

Reduzir parcelas de financiamento: guia completo e dicas

22 jul 2025
8min de leitura

Reduzir parcelas de financiamento é uma meta alcançável que pode trazer um alívio significativo para o seu orçamento. Seja através da renegociação, portabilidade, amortização ou utilizando o Home Equity, o importante é analisar sua situação, comparar as opções e tomar uma decisão informada. 

Quando reduzir a parcela de um financiamento?

Geralmente, essa necessidade surge quando: 

  • O orçamento familiar está apertado: se as parcelas consomem uma fatia muito grande da sua renda, comprometendo outras despesas essenciais ou a capacidade de poupar. 
  • Houve uma queda na renda: perda de emprego, redução de salário ou outras situações que diminuíram sua capacidade de pagamento. 
  • As taxas de juros do mercado caíram: se as taxas atuais estão significativamente menores do que as do seu contrato original, há uma oportunidade de renegociar ou portar o financiamento para condições mais vantajosas. 
  • Você busca mais flexibilidade financeira: Ter parcelas menores pode liberar capital para investimentos, criação de uma reserva de emergência ou para lidar com imprevistos. 

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Estratégias para reduzir parcelas de financiamento

Existem diversas abordagens para diminuir o valor das suas prestações. Conheça as principais: 

Dica da especialista: Interveniente Quitante

A estratégia de interveniente quitante, comumente associada ao Home Equity, é uma modalidade de crédito que permite reduzir suas parcelas de financiamento de forma significativa. Funciona da seguinte forma: você utiliza um imóvel de sua propriedade como garantia para obter um novo empréstimo com condições mais vantajosas – juros mais baixos e prazos mais longos. 

O grande diferencial é que o valor liberado por esse novo empréstimo não vai diretamente para você, mas sim para quitar a dívida original do seu financiamento ou outras dívidas mais caras. Dessa forma, a instituição financeira que concedeu o empréstimo original se torna a interveniente quitante, recebendo o pagamento da nova dívida para liquidar a anterior. O resultado é a consolidação de dívidas em uma única parcela menor, com um perfil de juros mais amigável, aliviando consideravelmente seu orçamento mensal. 

Principais pontos de decisão: 

  • Economia vs. orçamento mensal: Ao alongar o prazo para reduzir parcelas de financiamento, é possível que o custo total em juros aumente, mesmo que as parcelas mensais se tornem mais acessíveis. Por exemplo, financiar em menos tempo pode economizar nos juros totais, mas resulta em parcelas mensais significativamente mais altas, o que pode comprometer a saúde financeira. 
  • Flexibilidade e imprevistos: um prazo maior com parcelas menores oferece mais folga no orçamento mensal e permite um melhor planejamento para amortizações extraordinárias. É crucial ter uma reserva financeira para imprevistos, especialmente se as parcelas forem altas. 
  • Planejamento financeiro: a decisão ideal depende da sua realidade financeira individual. É importante fazer simulações para entender o impacto de cada escolha, considerando sempre o equilíbrio entre o alívio mensal e o custo total da dívida. 

Renegociação de contrato

A renegociação diretamente com a instituição financeira é uma das primeiras e mais acessíveis opções. Você pode solicitar a revisão das condições do seu contrato, buscando um alongamento do prazo de pagamento, o que automaticamente reduz o valor das parcelas. Em alguns casos, é possível negociar uma redução na taxa de juros, especialmente se você tem um bom histórico de pagamentos. 

Portabilidade de financiamento

A portabilidade de crédito permite transferir seu financiamento para outra instituição financeira que ofereça condições mais vantajosas, como taxas de juros menores ou prazos mais flexíveis. Essa é uma excelente opção para quem busca economizar em financiamentos e reduzir juros, pois a concorrência entre os bancos pode resultar em propostas muito atrativas. 

Amortização antecipada

Embora o objetivo principal seja reduzir parcelas de financiamento, a amortização antecipada pode ser uma estratégia indireta para alcançar esse fim. Ao amortizar o saldo devedor (com recursos extras, como 13º salário ou bônus), você pode escolher entre diminuir o valor das parcelas restantes ou reduzir o prazo do financiamento. Se o foco é a redução das parcelas, essa é uma forma eficaz de alcançar esse objetivo. 

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Amortização: reduzindo prazo ou parcela para aliviar o financiamento 

A amortização é uma ferramenta poderosa para quem busca otimizar seu financiamento. Basicamente, consiste em adiantar o pagamento de parte do saldo devedor. Ao fazer isso, você tem duas opções principais que impactam diretamente suas parcelas e o custo total da dívida: 

  • Reduzir o prazo: ao amortizar e optar por diminuir o tempo restante do financiamento, suas parcelas mensais permanecem as mesmas (ou podem sofrer uma leve alteração para baixo, dependendo do sistema de amortização), mas o número de prestações diminui. Isso significa que você quita a dívida mais rapidamente e, consequentemente, paga menos juros no total, pois o capital fica menos tempo financiado. Essa é uma excelente estratégia para quem tem folga no orçamento e quer se livrar logo do compromisso financeiro. 
  • Reduzir o valor da parcela: se o seu objetivo principal é aliviar o peso mensal do financiamento, a amortização pode ser direcionada para a redução do valor das parcelas. Nesse caso, o prazo de pagamento permanece o mesmo, mas o valor de cada prestação diminui, liberando mais dinheiro no seu orçamento mensal. Essa opção é ideal para quem está com o orçamento apertado e precisa de um fôlego financeiro imediato, mesmo que isso signifique pagar o financiamento por mais tempo e, consequentemente, um pouco mais de juros no final. 

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Cuidados ao reduzir parcelas de financiamento

Ao buscar a redução das parcelas, é fundamental ter alguns cuidados para não comprometer sua saúde financeira a longo prazo: 

  • Aumento do custo total: alongar o prazo do financiamento para reduzir as parcelas pode significar o pagamento de mais juros ao longo do tempo. Analise o custo total da dívida antes de tomar a decisão. 
  • Novas taxas e custos: a renegociação ou portabilidade pode envolver novas taxas administrativas, impostos ou custos de avaliação. Certifique-se de que esses valores não anulem a economia esperada. 
  • Análise minuciosa do contrato: leia atentamente todas as cláusulas do novo contrato ou aditivo. Entenda as novas condições, taxas e prazos antes de assinar. 
  • Cuidado com propostas “milagrosas”: desconfie de empresas que prometem reduções drásticas e garantidas sem uma análise detalhada da sua situação. Busque sempre instituições financeiras reconhecidas e regulamentadas. 

Dicas práticas para organizar suas finanças

Para complementar a estratégia de reduzir dívida e garantir que as parcelas menores realmente tragam alívio, é crucial ter um bom planejamento financeiro: 

  • Faça um orçamento detalhado: anote todas as suas receitas e despesas para identificar onde o dinheiro está sendo gasto e onde é possível cortar custos. 
  • Crie uma reserva de emergência: tenha um valor guardado para imprevistos. Isso evita que você precise recorrer a novos empréstimos em momentos de dificuldade. 
  • Evite novas dívidas: Com as parcelas reduzidas, resista à tentação de assumir novos compromissos financeiros. Mantenha o foco em quitar o que já existe. 
  • Busque fontes de renda extra: Se possível, explore maneiras de aumentar sua renda para acelerar a quitação do financiamento ou investir. 
  • Educação financeira contínua: Mantenha-se informado sobre o mercado financeiro e as melhores práticas de gestão de dinheiro. 

Análise da especialista: Quando é vantajoso manter as parcelas como estão?

Em algumas situações, manter as parcelas do financiamento como estão pode ser mais vantajoso do que reduzi-las. Isso ocorre principalmente quando: 

  • As taxas de juros do contrato são muito baixas: Se você conseguiu um financiamento com taxas de juros abaixo da média do mercado, renegociar ou portar pode não valer a pena, pois as novas condições podem ser menos favoráveis. 
  • Você tem capacidade de pagamento folgada: Se as parcelas não comprometem significativamente seu orçamento e você consegue manter uma boa saúde financeira, o ideal pode ser focar em amortizações para quitar o financiamento mais rapidamente, economizando nos juros totais. 
  • O prazo de pagamento já está curto: Em financiamentos próximos do fim, a redução das parcelas pode estender o prazo por um período que não compensa a economia mensal. 
  • Você tem objetivos financeiros de curto prazo: Se o foco é acumular capital para um investimento específico ou uma meta de curto prazo, manter as parcelas maiores pode ser uma forma de “forçar” a disciplina financeira e evitar o alongamento da dívida. 

A decisão deve sempre considerar o custo-benefício de cada estratégia e os objetivos financeiros individuais. 

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Principais dúvidas sobre reduzir parcelas de financiamento

Ainda possui dúvidas sobre como reduzir parcelas de financiamento? Saiba mais abaixo. 

É possível reduzir a parcela de financiamento de veículos?  

Sim, as estratégias de renegociação, portabilidade de crédito e amortização antecipada também se aplicam ao financiamento de veículos. 

A redução da parcela aumenta o custo total do financiamento?  

Na maioria dos casos, sim. Ao alongar o prazo para reduzir as parcelas, você acaba pagando mais juros ao longo do tempo. 

Qual a melhor estratégia para reduzir juros?  

A portabilidade de financiamento e a amortização antecipada são as formas mais diretas de redução de juros. 

Posso usar o FGTS para reduzir parcelas de financiamento imobiliário?  

Sim, o FGTS pode ser utilizado para amortizar o saldo devedor do financiamento imobiliário, o que pode resultar em parcelas menores ou na redução do prazo. 

O que é consolidação de dívidas?  

É uma estratégia onde você agrupa várias dívidas em uma única, geralmente com uma taxa de juros menor e um prazo de pagamento mais longo, resultando em uma parcela única e menor. O Home Equity é um exemplo de ferramenta que pode ser usada para a consolidação de dívidas

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